Está marcado para segunda-feira, o julgamento de Félix do Sacramento Padilha, acusado do assassinato, na noite de 18 de dezembro de 2001, da escrivã de polícia Aline Moreira Jacinto. O crime aconteceu no estacionamento do Uniceuma, no Renascença. Um colega da estudante, que pegava carona com ela, também foi ferido na mão. Félix, que era ex-namorado de Aline e policial civil, como ela, foi preso ainda no Uniceuma e autuado em flagrante no Plantão Central da Polícia Civil, mas pouco tempo depois foi liberado pela Justiça. Esta é a quinta vez que o júri é marcado, nas outras quatro ocasiões, estratégias da defesa garantiram o adiamento.
O crime aconteceu às 21h, quando a escrivã de polícia deixava o estacionamento do Uniceuma - onde estudava Direito - com o colega de turma, José da Silva Calvet, filho do então prefeito de Bacabeira, Reinaldo Calvet. O Corsa em que os dois estudantes estavam foi abordado por Félix, que, inesperadamente, sacou uma arma, efetuou um disparo no peito esquerdo de Aline e atirou contra o José Calvet Filho, atingindo-o na mão.
Não satisfeito, depois de dar os dois primeiros tiros, Félix se ajoelhou ao lado do corpo de Aline e efetuou mais um disparo em sua direção, matando-a. Um estudante que também estava no estacionamento do Uniceuma e presenciou o crime afirmou que houve uma discussão antes dos disparos. "Eles gritaram muito. Ela ainda pediu socorro; o assassino segurou na mão dela e gritou também. Depois não vi mais nada, porque eu comecei a correr", lembrou.
Félix ainda tentou deixar o local, em meio à confusão de alunos tentando sair do local, mas acabou sendo capturado por um agente do Grupo Tático Aéreo (GTA), que também era estudante daquela universidade.
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