São Paulo - A Rede Globo exibiu na madrugada de ontem, por volta da meia-noite e meia, um vídeo da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que atua no estado de São Paulo. A exibição foi uma exigência para libertar o repórter Guilherme Portanova, seqüestrado na manhã de sábado, 12, no Brooklin, zona sul de São Paulo.
O DVD foi entregue pelo auxiliar-técnico Alexandre Coelho Calado, também seqüestrado com Portanova, libertado às 22h30m de sábado, próximo à sede da emissora. O auxiliar-técnico depôs durante a madrugada de ontem na Delegacia Anti-Seqüestro de São Paulo.
A polícia não divulgou o teor do depoimento e mantém sigilo sobre o caso. Os policiais apenas descartam a possibilidade de ser do jornalista Portanova um corpo carbonizado encontrado no Jardim Boa Vista, zona sul da capital, na madrugada de ontem. O repórter da TV Globo continua desaparecido.
SEQÜESTRO
Portanova e Calado foram levados por homens armados na manhã de sábado de uma padaria na zona sul, próxima à emissora. O auxiliar foi solto por volta das 22h, perto da Globo, com uma fita entregue pelos seqüestradores. Os criminosos afirmaram que só libertariam o repórter depois da exibição da fita.
De acordo com o diretor de jornalismo da empresa, Luiz Cláudio Latgé, a decisão de exibir a fita foi muito difícil. Ele afirmou que a empresa não queria abrir um precedente, mas que a vida do repórter está em primeiro lugar.
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