Votos vencidos

Atualizada em 13/10/2022 às 13h07

RIO - O líder do PTB na Câmara dos Deputados, Roberto Jefferson (PTB-RJ), afirmou ontem que o candidato da Frente Trabalhista a presidente, Ciro Gomes (PPS-PDT-PTB), foi "voto vencido" na questão da aliança em Alagoas e que "está mantido" o apoio à candidatura do ex-presidente Fernando Collor de Mello (PRTB) a governador. "Não vai haver nenhuma intervenção ou medida jurídica do PTB contra a aliança em Alagoas, eu garanto. Quem vai julgar o Collor é o povo, pelo voto. Vamos parar de farisaísmo. Ele já tem 12 anos de cassado. Chega de Ibsen Pinheiro (PMDB) no Brasil", disse o deputado, referindo-se ao presidente da Câmara na época da cassação de Collor, que renunciou em 1992.

Integrante da tropa de choque do ex-presidente, Jefferson disse que o presidente nacional do PTB e coordenador-geral da campanha de Ciro, José Carlos Martinez, "foi muito pressionado pelo Ciro a intervir em Alagoas", mas "não cedeu". "Até a prefeita tucana de Arapiraca (Célia Rocha) está apoiando o Collor, não estou entendo à pressão dessa turma. Que conversa é essa? O Paulinho (candidato da Frente Trabalhista a vice-presidente, Paulo Pereira da Silva, do PTB) foi contra, mas foi voto vencido. O ex-governador Leonel Brizola (presidente nacional do PDT) foi contra, e foi voto vencido. O Ciro também foi contra, e foi voto vencido. O candidato dele é o Geraldo Sampaio, mas a convenção é soberana", disse.

"Eu consegui influir na executiva do partido e está mantida a aliança. Não houve nenhuma atitude do PTB, quem fez foi o PPS. Conversei com o presidente Martinez até de madrugada e disse a ele para não ceder." Paulinho disse ontem, ao lado dele, que se sentia "constrangido" com a manutenção do apoio a Collor. "Acho que deveríamos ter rompido em Alagoas." Jefferson e Paulinho participaram de um ato, no Rio, que teve a participação de cerca de 500 sindicalistas.

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