Em 2015

Policiais acusados de matar mecânico são julgados em São Luís

Além dos PMs, um vigilante também está sendo julgado por participação no crime.

Paulo Pontes/Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h13
Policiais militares e vigilante estão sendo julgados após quase quatro anos do crime.
Policiais militares e vigilante estão sendo julgados após quase quatro anos do crime.

VITÓRIA DO MEARIM - Nesta segunda-feira (29), estão sendo julgados em São Luís o vigilante Luís Carlos Machado e os policiais militares José Miguel Castro e Flávio Roberto Gomes dos Santos. Eles são acusados do assassinato do mecânico Irinaldo Batalha, que estava na garupa da moto pilotada por seu amigo Diego Fernandes, no dia 28 de maio de 2015 na cidade de Vitória do Mearim.

Relembre o caso:

Após furar blitz, homem é executado na frente de populares

Execução em Vitória do Mearim: OAB quer que haja investigação e punição

Morte do mecânico Irialdo Batalha é reconstituída em Vitória do Mearim

Governo admite erro e diz que vítimas de Vitória não eram envolvidas em crime

Irinaldo Batalha tinha 35 anos quando foi assassinado.
Irinaldo Batalha tinha 35 anos quando foi assassinado.

Irinaldo foi assassinado com quatro tiros e Diego foi atingido por um tiro no pé, enquanto passavam por uma barreira policial na entrada da cidade. O julgamento foi transferido de Vitória do Mearim para São Luís à pedido do Ministério Público e das famílias das vítimas. Os dois policiais e o vigilante estão sendo julgados por cometerem fraude processual, homicídio duplamente qualificado e denunciação caluniosa, pois acusaram Diego de crimes nunca praticados por ele.

O vigilante Luís Carlos Machado estava esse tempo todo preso, mas o sargento José Miguel de Castro e o soldado Flávio Roberto Gomes dos Santos estavam trabalhando normalmente. Depois de quase quatro anos, os três estão sendo julgados. A defesa do vigilante tenta convencer os jurados de que o tiro que provocou a morte do mecânico foi disparado pelos policiais. Já a defesa dos policiais diz que eles agiram em estrito cumprimento do dever legal e não sabiam que se tratavam de pessoas inocentes.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.