Falta de pagamento

Servidores da saúde paralisam atividades em Vila Nova dos Martírios

Os profissionais protestaram em frente à Secretaria Municipal de Saúde.

Imirante Imperatriz, com informações da Assessoria.

Atualizada em 27/03/2022 às 11h34
A Secretaria de Saúde de Vila Nova dos Martírios encaminhou um ofício a residente do SindSaúde com uma proposta de negociação, que foi apreciada e em seguida negada durante assembleia.
A Secretaria de Saúde de Vila Nova dos Martírios encaminhou um ofício a residente do SindSaúde com uma proposta de negociação, que foi apreciada e em seguida negada durante assembleia. (Divulgação / Assessoria )

VILA NOVA DOS MARTÍRIOS – Trabalhadores da saúde, com salários atrasados há três meses, paralisaram as atividades nessa quinta-feira (31) no município de Vila Nova dos Martírios, distante 117km de Imperatriz. Enfermeiros, técnicos de enfermagem, motoristas, zeladores, agentes de saúde, entre outros profissionais, protestaram em frente à Secretaria Municipal de Saúde.

A presidente do Sindicato da Saúde da Região Tocantina (SindSaúde), Janete Barreto, em assembleia, informou que os trabalhadores só devem voltar ao trabalho quando os pagamentos forem confirmados. “Nós trabalhadores estamos aqui abertos à negociação, que venha contemplar os anseios da categoria. Enquanto não houver uma resposta a greve continua”, afirma.

Segundo o vigilante Reginaldo José Silva, os trabalhadores estão insatisfeitos com a situação e sofrem com a falta do pagamento. “Dinheiro tem, o que falta é pagar todos os trabalhadores. Está muito difícil à situação, moro de aluguel e tenho dois filhos, que precisam comer, de medicamentos, de material escolar e não tenho como honrar com os compromissos financeiros”, desabafa.

A Secretaria de Saúde de Vila Nova dos Martírios encaminhou um ofício a residente do SindSaúde com uma proposta de negociação, que foi apreciada e em seguida negada durante assembleia realizada com os trabalhadores. “Vamos fazer uma contraproposta e apresentar a prefeita que está nos aguardando. Se não houver um acordo, a paralisação continua por tempo indeterminado”, garante.

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