Reinvindicações

Motoristas de aplicativo podem fazer paralisação em todo o Brasil nesta segunda-feira (15)

O movimento é de iniciativa da Federação dos Motoristas Por Aplicativos do Brasil (Fembrapp).

Imirante.com

Segundo a Fembrapp, a expectativa é de que a paralisação dure 24 horas.
Segundo a Fembrapp, a expectativa é de que a paralisação dure 24 horas. (divulgação)

BRASIL - Motoristas de aplicativos como Uber e 99 anunciaram uma paralisação a partir desta segunda-feira (15) em todo o Brasil. De acordo com o anúncio, a greve é motivada por reinvindicações da categoria por melhores condições de trabalho e repasses mais altos nas tarifas das corridas realizadas. 

Ainda segundo informações, a expectativa é de que a paralisação dure 24 horas. O movimento é de iniciativa da Federação dos Motoristas Por Aplicativos do Brasil (Fembrapp) e da Associação de Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp). As duas entidades calculam que 70% dos profissionais da categoria em todo o país devem aderir à greve.

"As reivindicações são inúmeras, desde reajustes e repasses melhores nas tarifas, quanto à segurança, banimentos injustos, melhoria da plataforma no quesito ferramentas, mais dignidade, melhores condições de trabalho, dentre outros pontos", diz o presidente da Amasp e diretor da Fembrapp Eduardo Lima de Souza.

De acordo com Eduardo Souza, as empresas de transporte chegam a ficar com quase 60% do valor da corrida, fato que dificulta que os motoristas tenham lucro no final do dia. Ele afirma, ainda, que desde 2016 não há um reajuste no valor repassado ao motorista. Em 2019, houve um aumento de centavos na corrida que, na prática, não afetou os rendimentos dos colaboradores.

O presidente pontua que a ideia principal da paralisação é ‘manter o celular desligado e não trabalhar no dia 15’ como forma de protesto. Porém, em algumas regiões do Brasil, poderá haver manifestações.

Nas redes sociais, alguns motoristas confirmam que estão de acordo com a paralisação e reafirmam a necessidade de condições melhores para o trabalho. Outros, entretanto, dizem que precisam pagar as contas e não poderão ficar um dia sem receber pelas corridas.

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