As narrativas e as dificuldades de resolver impasse político em grupo lulista no MA
Por enquanto, não há como prevê de que forma o presidente Lula vai encarar o aumento da crise em sua base no estado; dinistas e palacianos apresentam narrativas para tentar mostrar vitória na batalha.
SÃO LUÍS - A previsão de “zerar o jogo” político no Maranhão com intermédio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode não se consolidar após crise dos áudios? Para quem pode sobrar os prejuízos desta guerra do grupo lulista no Maranhão? Esses são os questionamento que estão sendo feitos depois da exposição de áudios e print com conversas que mostram uma estranha e perigosa relação política judicial.
Mas lá por Brasília, a história ainda não ganhou a repercussão do tamanho do problema do grupo do presidente no Maranhão. “Ainda não chegou na sua totalidade ….. muito pouco ainda!”, disse uma fonte da capital federal à coluna.
Mas não é o que tenta pregar os dois lados da guerra. Dos palacianos, a narrativa é de que foi revelada para todos como os dinistas agiam para tentar pressionar o governador Carlos Brandão (sem partido) usando agentes de outro poder.
Já dos dinistas, a narrativa é a de que o PT nacional está extremamente chateado com os áudios e que a relação com Brandão é considerada impossível.
Mas fora estas narrativas, a certeza é de que o acordo que chegaria por meio de Lula para a recomposição da base deve não se consolidar de fato.
A ideia era “zerar o jogo” com Brandão para o Senado, Felipe Camarão (PT) renunciando e Orleans Brandão (MDB) fora da disputa para o governo. E um terceiro nome sendo colocado. Por sinal, por falta desta terceira opção é que as conversas não chegaram a acontecer de fato.
E foi por esta terceira via que chegou a crise dos áudios. Assimo como ocorreu para uma das vagas de conselheiro do TCE, o deputado federal Rubens Júnior (PT) e o seu pai, Rubens Pereira, agiam nos bastidores para emplacar o nome do petista sem o conhecimento do governador. Isso irritou o Leões.
O fato é que a equação para resolver o impasse no Maranhão ganhou mais uma variável e deixou a solução mais difícil ainda. Não impossível, porque na política quase nada é impossível.
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