Ciência e inovação: Maxx puxa transformação digital no Maranhão
A empresa já destinou recursos a projetos de pesquisa no curso de Engenharia de Computação da UEMA e, atualmente, integra o quadro de Membros Institucionais “Amigos da Ciência” da Academia Maranhense de Ciências (AMC)
A última semana de setembro marcou um passo decisivo na trajetória de modernização tecnológica do Maranhão. À frente desse movimento está o empresário Augusto Diniz, CEO da Maxx e líder do Consórcio UPY Data Center, que tem se destacado pela visão empreendedora e pelo compromisso em ampliar a conectividade no estado. Projeto inédito no Maranhão! Diniz articula parcerias com a Tip Tecnologia, Telecomunicações Nordeste, Jump Tecnologia da Informação, Castelo Fort Assessoria Empresarial e Tip Nacional Telecom para viabilizar a implantação de um datacenter verde, concebido com foco em desempenho, confiabilidade e escala.
Um datacenter verde é a infraestrutura responsável por armazenar, transmitir e processar dados, configurando-se como elemento essencial da internet e dos serviços digitais. Além de se caracterizar como infraestrutura crítica dos sistemas de telecomunicações, seu diferencial está no uso de fontes renováveis de energia, como solar e eólica, aliadas a práticas de eficiência energética que reduzem o consumo e tornam sua operação mais sustentável.
O empreendimento será estruturado como o primeiro Datacenter TIER 3 do Maranhão, classificação internacional que assegura elevados níveis de disponibilidade e resiliência. Isso significa que a instalação terá redundância em seus sistemas de energia e climatização, permitindo manutenção sem interrupção dos serviços e garantindo disponibilidade mínima de 99,982%, equivalente a um tempo máximo de indisponibilidade de apenas 1,6 hora por ano. Essa característica coloca o projeto dentro de um padrão de excelência reconhecido mundialmente.
O projeto também se diferencia pela ultrabaixa latência, garantida pela integração ao cabo submarino EllaLink, e pela conectividade regional robusta sustentada pelo Anel de Comunicação Conecta Maranhão, estruturado desde a concepção com premissas de alta disponibilidade e sustentabilidade. Esses elementos posicionam o estado em uma rota competitiva para atração de serviços de nuvem, inteligência artificial e aplicações de missão crítica.
Esse movimento foi impulsionado pelo cenário nacional, em especial pelo lançamento do Regime Especial de Tributação para Serviços de Datacenter – REDATA, instituído pela Medida Provisória nº 1.318, de 17 de setembro de 2025. A política federal cria incentivos fiscais e regulatórios para a implantação de datacenters verdes no Brasil, estabelecendo contrapartidas como o uso de 100% de energia renovável, rigorosos critérios de eficiência hídrica e a destinação de parte da capacidade de processamento ao mercado interno. Além disso, prevê investimentos obrigatórios em pesquisa, desenvolvimento e inovação em parceria com universidades, instituições científicas e startups. Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, como é o caso do Maranhão, as exigências são flexibilizadas em 20% para estimular a descentralização dos investimentos e a interiorização da infraestrutura digital. Alinhado à Resolução Anatel nº 780/2025, que passou a exigir padrões de conformidade e homologação específicos para datacenters, o REDATA projeta o Brasil como referência internacional em sustentabilidade e resiliência na economia digital, impulsionando o projeto e resultando na assinatura do protocolo de intenções para a construção de um datacenter verde TIER 3 na ZPE-MA 3, localizada em Bacabeira.
O ato foi formalizado pelo secretário em exercício da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (SEDEPE), José Domingues Neto, que recebeu os representantes do Consórcio UPY Data Center, Eng. Eletric. Maurício Oliveira (Castelo Fort) e Augusto Diniz, CEO da Maxx e líder do Consórcio. O acordo prevê o desenvolvimento, construção, gestão e operação de um centro de dados de missão crítica, preparado para atender às crescentes demandas de serviços digitais.
Somente em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), o UPY Data Center projeta investimentos da ordem de R$ 4 milhões, evidenciando a centralidade da ciência, da inovação e da sustentabilidade como vetores de desenvolvimento econômico. Esse movimento projeta o Maranhão a um novo patamar de competitividade nacional, demonstrando que, quando tecnologia, ciência e sustentabilidade convergem, o futuro deixa de ser promessa e se materializa em resultados concretos.
Um espírito de integração entre setor produtivo e comunidade científica marca a trajetória da Maxx, que financia e apoia a ciência maranhense. A empresa já destinou recursos a projetos de pesquisa no curso de Engenharia de Computação da UEMA e, atualmente, integra o quadro de Membros Institucionais “Amigos da Ciência” da Academia Maranhense de Ciências (AMC), reforçando sua atuação no financiamento direto da ciência no Maranhão. Essa distinção reafirma o compromisso em valorizar a pesquisa, incentivar a inovação e consolidar uma base sólida para o desenvolvimento tecnológico do estado.
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