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COLUNA
Rogério Moreira Lima
Engenheiro e professor, foi coordenador Nacional da CCEEE/CONFEA e vice-presidente CREA-MA (2022). É membro da Academia Maranhense de Ciência e diretor de Inovação na Associação Brasileira de
Rogério Moreira Lima

Imortal da AMC, Dr. Fernando Carvalho Silva, lidera GT da Andifes sobre Inteligência Artificial

A presença do imortal Dr. Fernando Carvalho Silva nesse cenário reforça o elo indissociável entre ciência e ensino superior.

Rogério Moreira Lima

Atualizada em 29/08/2025 às 13h33
Imortal da AMC, Dr. Fernando Carvalho Silva, lidera GT da Andifes  sobre Inteligência Artificial.
Imortal da AMC, Dr. Fernando Carvalho Silva, lidera GT da Andifes sobre Inteligência Artificial. (Divulgação)

O magnífico reitor da UFMA, Dr. Fernando Carvalho Silva, é um dos imortais da ciência maranhense, titular da Cadeira 18 da Academia Maranhense de Ciências (AMC), cujo patrono é Ivo Anselmo Höhn. Nascido em Carazinho (RS), em 1931, criado em Santa Catarina e chegado ao Maranhão através do Marista, Ivo Höhn casou-se com Socorro Nina, com quem teve três filhos: Ivo Júnior, Érika e Hans. Químico, professor de Matemática e Química e pesquisador, foi um dos maiores incentivadores do ensino das ciências no Maranhão. Mestre em Físico-Química pela UFPE, atuou como Diretor do Centro de Ensino de Ciências do Nordeste e coordenou o projeto de criação e instalação da Faculdade de Educação de Caxias-MA.

Incansável, participou da equipe de criação e implantação da TV Educativa do Estado, da qual foi Diretor-Presidente. Presidiu o Conselho Regional de Química da 11ª Região, coordenou o curso de Química e foi Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Estudantis da UFMA. Também coordenou o Centro de Educação, Ciências Exatas e Naturais da UEMA, foi um dos instituidores do PROCAD/UEMA e publicou pesquisas inovadoras, como “Efeito da temperatura sobre a velocidade de reação da acetilacetona com ciclohexeno fotocatalizada” e “Cinética da reação da acetilacetona com ciclohexeno fotocatalizada”, além de investigações sobre propriedades fotoquímicas.

Fazendo jus a esse legado, o imortal Dr. Fernando Carvalho Silva assume, com liderança e compromisso, a presidência do Grupo de Trabalho da Andifes sobre Inteligência Artificial na Educação, que irá contribuir com o MEC na elaboração de um referencial voltado ao uso ético e responsável da tecnologia. Assim como seu patrono, que promoveu inovação no ensino, o imortal atualiza esse espírito no campo da ciência e da inovação, conduzindo
com determinação uma agenda estratégica para o futuro da educação superior no Brasil.

Hoje, ao ocupar o cargo de Presidente do Grupo de Trabalho de Inteligência Artificial na Educação da ANDIFES (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), o imortal se projeta em um espaço de interlocução nacional. A ANDIFES reúne os magníficos reitores, gestores de ciência, tecnologia e inovação que representam oficialmente as universidades federais perante o Governo Federal, associações de professores, técnicos, estudantes e a sociedade em geral. Trata-se, portanto, de um fórum de lideranças científicas, que reconhece nas universidades não apenas instituições de ensino, mas também polos de pesquisa, inovação e extensão com impacto direto no desenvolvimento do país.

A presença do imortal Dr. Fernando Carvalho Silva nesse cenário reforça o elo indissociável entre ciência e ensino superior. As universidades federais têm protagonizado avanços de grande relevância, como a vacina da UFRJ, cujo pedido de autorização para início dos estudos clínicos foi submetido à Anvisa em 2021 (ANVISA, 09/08/2021); a vacina SpiN-TEC da UFMG, que concluiu com sucesso a fase 2 dos testes clínicos (UFMG,
15/05/2025); o tratamento desenvolvido na USP com uso de luz para eliminar bactérias causadoras de pneumonia resistentes a antibióticos (Jornal da USP, 29/08/2025); e a plataforma da USP para gestão ambiental de produtos químicos, também lançada em 2025 (Jornal da USP, 29/08/2025). Esses exemplos evidenciam o papel estratégico da ciência brasileira e ressaltam a importância da contribuição maranhense nesse processo. Investir em ciência é investir no futuro — não há futuro fora da ciência.


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