Bancada Maranhense

Márcio Honaiser relata e aprova projeto para autistas na Câmara

Como relator, Márcio Honaiser defendeu a criação de salas especiais em aeroportos. A medida, segundo ele, garante a dignidade e o bem-estar de pessoas com TEA.

Ipolítica

Deputado Márcio Honaiser, relator do projeto
Deputado Márcio Honaiser, relator do projeto (Renato Araújo/Câmara dos Deputados)

BRASÍLIA - O deputado Márcio Honaiser (PDT-MA) foi o relator do projeto que cria salas especiais para autistas. A proposta foi aprovada nesta segunda-feira (7) na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Ele defendeu a medida como forma de garantir dignidade e bem-estar. O texto, de autoria do deputado Josenildo (PDT-AP), segue agora para outras comissões.

Em seu parecer, o deputado destacou os desafios do ambiente aeroportuário para neurodivergentes. Márcio Honaiser observou que os estímulos sensoriais intensos podem ser difíceis para pessoas com TEA. Para ele, a criação das salas representa uma forma concreta de eliminar barreiras. A medida se alinha à Lei Brasileira de Inclusão e a convenções internacionais.

O projeto torna obrigatória a instalação de dois tipos de espaço nos terminais. As salas multissensoriais terão estímulos para o relaxamento e bem-estar. Já as salas de acomodação serão ambientes calmos e com poucos estímulos. A regra valerá para aeroportos internacionais com movimento superior a 1 milhão de passageiros por ano.

CAPACITAÇÃO E CONTRATOS

A proposta aprovada vai além da criação dos espaços físicos. Os aeroportos também deverão capacitar suas equipes para o acolhimento adequado. Isso inclui os funcionários de atendimento, segurança, check-in e embarque. O texto também prevê a promoção de campanhas de conscientização sobre a importância da acessibilidade para todos.

A implementação da medida foi detalhada no texto relatado por Márcio Honaiser. Os novos contratos de concessão de aeroportos deverão incluir a obrigação. Para os contratos já existentes, o governo federal deverá tomar as medidas necessárias. O objetivo é adicionar a exigência por meio de um termo aditivo ao contrato vigente.

Apesar da aprovação na comissão, o projeto ainda tem um caminho a percorrer. A proposta será analisada em caráter conclusivo por outras três comissões da Câmara. São elas as comissões de Viação e Transportes, Finanças e Tributação, e Constituição e Justiça. Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e depois pelo Senado.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.