Felipe Camarão busca disputa nacional e se distancia de PED estadual do PT

SÃO LUÍS - O vice-governador, Felipe Camarão (PT), tenta se manter na cena política ainda como um nome certo na disputa eleitoral de 2026. Além dos movimentos no interior do Maranhão junto a lideranças, Camarão buscou participar de uma das chapas que estão disputando o Processo de Eleições Diretas (PED) do PT, que vai ocorrer dia 6 de julho.

Felipe é um dos nomes da chapa que tem Edinho Silva como candidato a presidência do PT. O nome é da ala ligada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Esse movimento de Camarão é mais uma tentativa dele de conseguir manter seu nome na corrida eleitoral pelo Palácio dos Leões. E mais que isso: ele quer uma aproximação com os dirigentes nacionais e assim tentar de alguma forma ter apoio da direção nacional caso a direção estadual não lhe dê legenda para concorrer ao pleito de 2026.

Mas, na prática, o ato dele é mais “para inglês ver”. O PT não é um partido que privilegia as disputas estaduais em detrimento ao projeto nacional que é a Presidência da República. 

Além disso, se a chapa que Camarão faz parte ser a vitoriosa nas “urnas internas”, o vice-governador pouco influência terá com a Executiva Nacional do PT, que é de fato quem bate o martelo quanto a definições do partido.

Mais um acerto, Felipe tem: ele preferiu não se envolver com a disputa para presidência estadual do PT no Maranhão. Como sabe que a maioria das alas petistas estão apoiando o Palácio dos Leões, dificilmente, Camarão terá alguma vitória no estado.

Aliado a isso, o vice-governador sabe de como é confuso e disputado os espaços da direção estadual da sigla maranhense. E para não tomar lados e perder qualquer apoio que possa vir a ter no próximo ano, Felipe Camarão preferiu se distanciar.

Dentro da confusão

Enquanto Felipe Camarão que distância do PED do PT no Maranhão, o deputado Rubens Júnior está totalmente envolvido na confusão petista.

Ele tem uma chapa para chamar de sua nesse processo eleitoral. Rubens tem conversados com os aliados e quer garantir pelo menos 20% das vagas na direção estadual da legenda.

Se assim conseguir, o parlamentar poderá costurar apoios e assim garantir um cenário interno com olhos voltados a sua reeleição.

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