Assembleia deve ter novo bloco no retorno dos trabalhos
Solidariedade e PCdoB devem formar um bloco que, por conta dos deputados comunistas, não deverá se chamar de oposição.
SÃO LUÍS - Em uma semana, os trabalhos na Assembleia Legislativa retornarão. E a expectativa é sobre a formação de um bloco de oposição na Casa. Isso deve se concretizar, mas não com o nome oposição de fato.
Pelas conversas, esse bloco terá como possíveis membros Othelino Neto (Solidariedade) e a bancada do PCdoB com os deputados Rodrigo Lago, Ricardo Rios, Júlio Mendonça e Ana do Gás (que não quer participar).
Mas para formar um bloco, pelo regimento interno, é necessário, no mínimo, seis deputados. Com isso, Othelino Neto precisava de outro nome e esse é o deputado Fernando Braide, que precisou deixar o PSD e se filiar ao Solidariedade para fazer a composição.
Isso porque outros parlamentares como Carlos Lula e Francisco Nagib, que são do PSB, teriam que deixar a legenda para compor esse bloco. E Wellington do Curso (NOVO), que seria outro nome possível, mas ele disse à coluna que não poderá fazer parte de um bloco com dinistas por ter sido oposição ao governo de Flávio Dino.
O fato é que a bloco caminha para ser formado, mas não será um bloco chamado de oposição. Será um bloco independente do deputado Othelino Neto. Ele será formado por deputados de oposição e por parlamentares governista de oposição.
E não ser nominado de oposição é uma forma de “disfarçar” a oposição ao governo já que terá o PCdoB, que é da base de Carlos Brandão (PSB).
Desfazer
Mesmo com tudo encaminhado para o novo bloco, pode acontecer que ele não se concretize de fato.
Nesta semana, o vice-governador, Felipe Camarão (PT), deve atuar de forma mais forte para evitar essa união do PCdoB com o Solidariedade.
E para isso, terá que convencer pelo menos um deputado do PCdoB a mudar de ideia já que Ana do Gás é governista. Assim, o bloco seria desfeito “por dentro”.
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