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COLUNA
Marcos Silva
Marcos Silva Marcos Silva é assistente social, historiador e sociólogo.
Marcos Silva

Carlos Brandão é resultado do legado deixado pelo ex-governador Flávio Dino: o legado do governador Brandão não será de retrocesso, avante!

O legado político e social dos 7 anos do governo de Flávio Dino no Maranhão pode ser analisado a partir de diversas dimensões

Marcos Silva

O legado político e social dos 7 anos do governo de Flávio Dino no Maranhão pode ser analisado a partir de diversas dimensões, como as políticas públicas implementadas, os avanços sociais e os desafios enfrentados. Flávio Dino a partir de 2015 começou a construir um legado baseado em uma nova ordem de poder político. O surgimento de novos sujeitos e grupos políticos em um processo de ruptura com a força política do ex-presidente José Sarney representado pela ex-governadora Roseana Sarney.  Contudo, para além da ascensão do comunista no comando da política maranhense seria necessário buscar a implementação de políticas públicas e ações que melhorasse a vida do tão sofrido povo do estado do Maranhão.

Assim, o governo sobre a liderança de Dino buscou realizar Políticas Públicas e Reformas Estruturais, a exemplo na Educação: implementou uma série de reformas no setor educacional, incluindo a ampliação do número de escolas e a melhoria na qualidade do ensino. De acordo com o IMESC, houve um aumento significativo no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) durante seu mandato.

Além do mais, na Saúde: A gestão também focou na expansão e modernização da rede de saúde pública. Foram construídas novas unidades de saúde e houve investimentos na melhoria das condições de trabalho dos profissionais da saúde. Na Segurança Pública: O governo priorizou a segurança, com a criação de novas unidades de policiamento e a implementação de programas de segurança comunitária tendo Jefferson Portela a frente da pasta. Contudo, os resultados foram mistos, com algumas áreas apresentando melhorias e outras permanecendo desafiadoras.

Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura: Investimentos significativos foram feitos em infraestrutura, incluindo a recuperação de rodovias e a construção de obras de mobilidade urbana, sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Esses investimentos visam promover o desenvolvimento regional e melhorar as condições de transporte e logística. O governo buscou diversificar a economia do Maranhão, com iniciativas para estimular o setor industrial e atrair investimentos privados. O IMESC aponta que houve um crescimento na geração de empregos e uma maior atração de investimentos externos.

Flávio Dino implementou políticas voltadas para a inclusão social e a redução das desigualdades. Programas voltados para a assistência social e a promoção de direitos humanos foram ampliados. Houve esforços significativos para reduzir a pobreza e melhorar as condições de vida das populações mais vulneráveis, com destaque para programas de transferência de renda e projetos de habitação, implementação de uma rede de restaurantes populares. Alguns críticos apontaram que as expectativas geradas por suas promessas não foram completamente atendidas, especialmente em áreas como segurança pública e desenvolvimento econômico sustentável e saneamento básico.

Portanto, o desafio do governador Carlos Brandão é avançar no legado deixado por Flávio Dino. Para o povo do Maranhão o importante é a continuidade do processo de desenvolvimento socioeconômico e de melhorias nos indicadores sociais. Apesar dos esforços realizados pelo ex-governador Flávio Dino, ainda perduram muitas necessidades no território maranhense.

Carlos Brandão assumiu o governo do Maranhão em abril de 2022, após a renúncia de Flávio Dino, que se afastou para assumir o cargo de senador. A avaliação do governo de Carlos Brandão e sua popularidade podem ser analisadas a partir de vários aspectos, incluindo políticas públicas, situação econômica e apoio popular. Agora as eleições de 2022 tiveram como parte fundamental para a reeleição do governador Carlos Brandão a participação decisiva do candidato a senador do grupo Flávio Dino e do candidato a vice-governador Felipe Camarão.

Flávio Dino foi importante líder na condução que garantiu a escolha do Brandão para ser candidato do grupo. Pois pesou nessa decisão o acordo e o bom senso do Flávio em apoiar o Brandão em função sobretudo de sua lealdade com o comunista durante os 7 anos. Outro aspecto foi a relevante e vibrante participação do jovem Felipe Camarão que foi parte da gestão do governador Flávio Dino, onde tem como principal contribuição o desenvolvimento da educação no estado do Maranhão, com elevação dos indicadores a exemplo do IDEB.

Agora com relação a possível crise entre Brandão e Felipe, os que torcem pelo desenvolvimento do estado do Maranhão e a expansão da democracia não vão jamais estimular uma cisão. Vão buscar formas de manter a unidade nas eleições de 2024 para eleger uma maioria de prefeitos e vereadores no campo de sustentação do governo Lula e do governo Brandão para que em 2026 possamos fazer a roda continuar girando para o futuro com democracia e desenvolvimento socioeconômico com o objetivo de elevar os níveis dos indicadores de desenvolvimento humano.

O PT e os demais partidos da Federação Brasil da Esperança têm a tarefa de fazer o governador Carlos Brandão realizar um governo que supere os desafios políticos de melhorias na vida do povo maranhense. Assim como devemos fortalecer o governo Lula para que em 2026 tenhamos condições de dar continuidade no processo de reconstrução do país com o estímulo ao desenvolvimento econômico com justiça social e ambiental.

No estado do Maranhão podem existir pessoas no grupo político de apoio ao governo que tentam convencer o governador Carlos Brandão a buscar a ruptura com o legado deixado por Flávio Dino. Penso que essa atitude não seria sensata. Pois devemos manter a roda girando para a frente e sem retroceder. Mas vamos deixar isso para mais tarde! A militância petista apoia o governador Carlos Brandão ao ponto de compreender a necessidade de ele retirar o Felipe Camarão da gestão da SEDUC. No entanto, os petistas são solidários ao vice-governador que deve ter paciência e esperar a hora de vestir a camisa de governador e então fazer o modo petista de governar.

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