Em Paço do Lumiar, Ribamar e Raposa

Greve dos motoristas do sistema semiurbano não tem prazo para acabar

Sindicato dos empresários aposta em punição da Justiça contra os rodoviários para que ônibus voltem a circular.

Imirante.com

Atualizada em 26/04/2024 às 07h20
A greve afeta cerca de 150 mil usuários do transporte público. Foto: Juvêncio Martins/TV Mirante
A greve afeta cerca de 150 mil usuários do transporte público. Foto: Juvêncio Martins/TV Mirante

SÃO JOSÉ DE RIBAMAR - Após o sindicato dos motoristas de ônibus declarar greve geral nas linhas semiurbanas, o sindicato que representa os empresários não deu resposta às reinvindicações e apela à Justiça para que os funcionários voltem a trabalhar.

Com isso, não há previsão para o término da paralisação, que afeta cerca de 150 mil usuários do transporte público em São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar, na Grande Ilha.

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Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA), há o atraso de um mês de salário, que deveria ter sido pago no dia 20, mas que não foi realizado.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET), Paulo Renato Pires, não negou o atraso no salário, mas não deu previsão para o pagamento. Por enquanto, ele diz que o sindicato está em reunião para a resolução do problema e que busca a ação da Justiça para os ônibus voltarem a rodar.

Greve de rodoviários do sistema semiurbano causa transtornos. (Foto: Juvêncio Martins/TV Mirante)
Greve de rodoviários do sistema semiurbano causa transtornos. (Foto: Juvêncio Martins/TV Mirante)

"Dia 11 foi pago (pela MOB) o subsídio referente a janeiro de 2024. Estamos nesse momento em reunião e a primeira providência é lutar para que a Justiça do Trabalho declare a greve ilegal, pois não obedeceu os prazos obrigatórios. Isso impossibilitou tanto as empresas como a MOB de responder antes de qualquer paralização, pois deveria cumprir 72h. O retorno à operação, pelo menos de 70% dos trabalhadores, é essencial", declarou.

O SET já entrou com uma ação na Justiça do Trabalho acusando a greve de ilegalidade, por supostas falhas no trâmite legal para declaração de greve, mas até o momento não houve decisão sobre o assunto.

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