Cota de gênero

Ministra Cármen Lúcia vai relatar ação contra o União Brasil no TSE

Partido é suspeito de ter usado candidatura feminina laranja nas eleições de 2022; TRE decidiu que não houve fraude na cota de gênero.

Carla Lima/Ipolítica

Atualizada em 09/02/2024 às 11h13
Futuro de Neto Evangelista será definido no TSE e ministra Cármen Lúcia é a relatora
Futuro de Neto Evangelista será definido no TSE e ministra Cármen Lúcia é a relatora (Dney Justino)

SÃO LUÍS - Chegou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o recurso especial contra o União Brasil em Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) por suposta fraude na cota de gênero nas eleições de 2022 para deputado estadual. A relatora é a ministra Cármen Lúcia.

O partido é acusado pelos suplentes de deputado Edson Araújo e Inácio Melo e também pelo PSD de fraudar a cota de gênero com o uso de candidatura feminina laranja.

O União Brasil teve o processo julgado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e os membros da Corte decidiram que não houve fraude na cota de gênero. Pelo entendimento dos magistrados, apesar da candidata ter tido o registro indeferido e não foi substituída, ela estava fazendo campanha de fato.

Araújo, Melo e o PSD recorreram para o TSE que decidirá sobre o caso. Se confirmar a decisão do TRE, o deputado Neto Evangelista (União Brasil) terá a sombra de perder o mandato findada. Se a decisão for reformada, os votos dados ao União Brasil serão anulados, Evangelista perde o mandato e Edson Araújopoderá assumir na Assembleia Legislativa.

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