SÃO LUÍS - Nesta quinta-feira (26) a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) prendeu um homem suspeito de participar da morte do consultor jurídico Samuel Araújo.
O suspeito, identificado como José Expedito Almeida dos Santos, de 39 anos, foi preso na Rua Nossa Senhora, no bairro Vila Bom Viver, no município de Raposa, na Região Metropolitana de São Luís. Em depoimento à polícia, José Expedito, que é conhecido como ‘Júnior Baiuca’, confessou participação no crime.
Segundo a Polícia Civil, investigações apontam que Samuel foi morto por integrantes de uma facção criminosa. O corpo dele foi encontrado, com sinais de violência, em uma cova rasa, na última quinta-feira (19), na comunidade Portelinha, na região do bairro Alto do Calhau, em São Luís.
A polícia segue investigando o caso para tentar localizar demais suspeitos de participação do crime. Além disso, as autoridades aguardam o resultado dos exames periciais feitos no corpo de Samuel e no carro da vítima.
Desaparecimento de Samuel Araújo
Samuel da Silva Araújo desapareceu no dia 12 de outubro. De acordo com os familiares, o consultor saiu de casa com a promessa de que 'voltaria logo', mas não retornou. No mesmo dia, seu perfil no WhatsApp ficou offline, e sua foto de foi removida por volta das 19h48.
Quatro dias após seu desaparecimento, em 16 de outubro, os familiares decidiram registrar o caso na delegacia, e a partir de então, equipes da Polícia Civil iniciaram as buscas por Samuel.
Registros de câmeras de segurança revelaram que o carro de Samuel estava circulando nas proximidades do bairro São Francisco, em São Luís, no dia 12 de outubro. No entanto, na tarde de terça-feira, 17 de outubro, o veículo foi encontrado nas proximidades do bairro Nova Terra, em São José de Ribamar.
O carro de Samuel está passando por perícia no Instituto de Criminalística (Icrim), onde os peritos estão examinando o veículo em busca de eventuais vestígios de sangue, sinais de violência ou sinais de arrombamento. Contudo, conforme informado pelo delegado Jair Paiva, a perícia preliminar não revelou quaisquer descobertas significativas no veículo.
Samuel, era bacharel em Direito e consultor jurídico, também se descreve nas redes sociais como o proprietário de uma empresa de consultoria e pai de três filhos. Ele já havia sido preso, em 2015, por tráfico de drogas.
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