SÃO LUÍS - O vereador Álvaro Pires (PSDB) afirmou com exclusividade ao Imirante que solicitará à presidência da Câmara Municipal de São Luís, escolta particular na Casa, em decorrência da grave denúncia registrada pela procuradora geral do Parlamento, Jéssica Thereza Marques Ribeiro Araújo.
Jéssica Thereza relatou à polícia ter recebido a informação de que o vereador Domingos Paz (Podemos) prometeu assassinar a tiros dois vereadores, colegas de Parlamento e em seguida recorrer ao suicídio no Plenário da Câmara.
Foi justamente por esse motivo, que Álvaro Pires decidiu pedir à presidência da Casa, escolta particular. Ele acredita ser grave a denúncia.
“Apesar de esperar que a ameaça não seja dirigida a mim, vou pedir segurança em Plenário para a presidência”, disse Álvaro Pires.
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Ela informa que soube que Paz teria assegurado ao colega Beto Castro (PMB) que iria para a Câmara Municipal armado, e lá executaria outros dois desafetos. Logo em seguida, de acordo com a procuradora, ele iria se matar.
Não há citação a respeito de quem seriam os alvos de Paz e a polícia destaca no boletim que o registro é para os devidos fins de direito.
Domingos Paz foi procurado pelo Imirante para falar sobre o caso, mas ele ainda não se posicionou sobre o tema. Beto Castro, citado no boletim de ocorrência, também foi procurado, mas até esta publicação, não havia se manifestado.
A Mesa Diretora da Câmara ainda não se posicionou oficialmente sobre o pedido de Álvaro Pires.
Veja a nota de Domingos Paz abaixo:
Venho a público, por meio desta nota, esclarecer que estou sendo vítima, mais uma vez, de uma acusação caluniosa e cruel por parte de pessoas que não têm compromisso com a verdade.
Tenho 52 anos, nunca cheguei perto de uma arma de fogo e jamais teria a coragem de tentar algo contra a vida de quem quer que seja, ou contra a minha própria vida.
Minha vida é regida pela Palavra de Deus, na qual a comunhão, o amor ao próximo, a paz e a valorização da vida são princípios inegociáveis.
Como é do conhecimento de todos, na última terça-feira, durante a Sessão Ordinária da Câmara Municipal de São Luís-MA, fui levianamente atacado, mas em nenhum momento eu tentei agredir qualquer vereador ou dirigir palavras de cunho ameaçador a quem quer que seja.
Sempre ajo com todo o respeito que aquela casa exige em relação aos meus pares, pois entendo ser possível um debate divergente e respeitoso.
Reafirmo mais uma vez que estou sendo vítima de uma perseguição política de forma extremamente cruel.
Minha equipe jurídica seguirá tomando as providências cabíveis para a total resolução e esclarecimento dessa acusação sem fundamento.
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