Dia dos Pais

Paternidade ativa: saiba como ela influencia a vida dos filhos

Neste Dia dos Pais, a psicóloga Julliana Aragão fala sobre atividades que fazem parte de uma paternidade ativa.

Imirante.com, com informações do g1-MA

Atualizada em 13/08/2023 às 11h58
A paternidade ativa também é fundamental no crescimento e desenvolvimento da criança. (Foto: reprodução)
A paternidade ativa também é fundamental no crescimento e desenvolvimento da criança. (Foto: reprodução)

SÃO LUÍS - A paternidade ativa é um tema que desperta reflexões sobre sua importância e impacto na vida dos filhos. A figura do ‘pai presente’ é mais do que uma questão financeira e de sustento. Ela representa disponibilidade de afeto, criação de memórias afetivas e laços sinceros entre pais e filhos.

Por isso, neste Dia dos Pais, a psicóloga Julliana Aragão fala sobre atividades como colocar a criança para dormir, levar à escola, ter tempo para uma programação em família, que simbolizam formas de ser um pai ativo. Segundo a profissional, são essas atitudes que fazem com que o filho se sinta amado e protegido pelo pai.

“A paternidade ativa é construída a partir da disponibilidade de ações da figura paterna, desde o pré-natal até idades avançadas. É importante relembrar aos pais que essas decisões parecem ser pequenas, no entanto, de forma frequente e contínua, é que essa relação se estabelece, portanto, o pai precisa estar disponível para que o vínculo aconteça de forma saudável”, disse Julliana.

Desenvolvimento

A psicóloga afirma, ainda, que a paternidade ativa também é fundamental no crescimento e desenvolvimento da criança, fazendo com que ela consiga se tornar um adulto autônomo, mais autoconfiante, empático e responsável em suas ações.

“A figura paterna representa força, proteção, coragem e respeito. Um pai presente influencia na tomada de decisão do filho pois se torna um modelo a ser seguido. Estudos apontam que crianças com pai ativo em sua criação vão melhores na escola, são mais empáticas, são mais seguras emocionalmente, com menor probabilidade em se envolverem com drogas ou abandonarem os estudos”, afirmou Julliana.

Paixão compartilhada entre pai e filho

Paixão que passa de pai para filho. A frase é clichê, mas cai como uma luva para resumir a história desses dois personagens. E realmente a palavra “luva” faz mesmo parte da vida de Rodrigo Ramos, ídolo do futebol maranhense, e o seu filho, Rafael Delane. Rodrigo é um goleiro aposentado que tem uma bela história na carreira, e Rafael, também goleiro, começa a trilhar o mesmo caminho do pai embaixo das traves. E nesta reportagem especial de Dia dos Pais, os dois falam um pouco sobre essa relação de amor um pelo outro e também pelo esporte. Rodrigo é chamado até hoje de “paredão”, e, em referência ao pai, algumas pessoas chamam Rafael de “paredinha”, também pelos êxitos do jovem atleta, que tem se destacado cada vez mais pelos times por onde passa.

Rodrigo e Rafael em momento de emoção (Foto - Arquivo pessoal)
Rodrigo e Rafael em momento de emoção (Foto - Arquivo pessoal)

Campeão pelos quatro maiores clubes do Maranhão – Sampaio Corrêa, Moto Club, MAC e Imperatriz –, o ex-goleiro Rodrigo Ramos acumula uma carreira de sucesso no futebol maranhense, apesar de ter nascido em Goiás. Atualmente, morando e trabalhando na cidade de Imperatriz, o “Paredão”, como é carinhosamente chamado por torcedores até hoje, vive a emoção de ver seu filho trilhar os seus mesmo passos.

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Rodrigo conta que Rafael nasceu quando ele atuava no Sampaio Corrêa e, desde essa época, já o acompanhava nos treinos, em jogos, em uma passagem bastante vitoriosa dele na Bolívia Querida. “Assim que ele nasceu, em 2008, eu me mudei de Imperatriz para São Luís, para jogar no Sampaio. Então, desde pequeno, Rafael acompanhou essa trajetória vitoriosa minha no Sampaio. Principalmente nos anos de 2012, 2013. 2014. E ele viveu todo aquele momento de glória. Um grande momento do futebol maranhense nos últimos anos, com o time saindo de uma Série D para uma Série B. Estádio cheio, grandes atuações. E isso despertou no Rafael o interesse pelo futebol. O começo foi aí”, comentou.

Na sequência dessa história, Rodrigo conta como o filho optou pela posição de goleiro, opção que, até então, o pai confessa que não queria. O ex-goleiro conta que se emocionou ao ouvir do filho dizer: ‘eu quero ser igual a você’.

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