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Jerry comenta pedido de arquivamento de processo no Conselho de Ética

Por meio das redes sociais, deputado maranhense diz que ‘Verdade e justiça prevalecerão’. Relator do caso Ricardo Maia (MDB-BA) votou contra a representação; Alexandre Ramagem pediu vista e adiou a votação.

Ipolítica

Atualizada em 03/08/2023 às 14h26
O deputado do PCdoB é acusado pela deputada Júlia Zanatta de importunação sexual.
O deputado do PCdoB é acusado pela deputada Júlia Zanatta de importunação sexual. (Divulgação)

SÃO LUÍS- O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), comentou por meio das redes sociais parecer do relator Ricardo Maia (MDB-BA), que pediu o arquivamento de uma representação contra ele no Conselho de Ética da Câmara. O deputado do PCdoB é acusado pela deputada Júlia Zanatta (PL-SC) de importunação sexual. 

Em sessão do Conselho de Ética da @camaradeputados realizada hoje o relator do processo movido contra mim pelo PL votou "pela ausência de justa causa(...)arquivando-se por conseguinte". Houve pedido de vista e o assunto será deliberado em outra sessão. A verdade e a justiça prevalecerão, escreveu Jerry.

Na sessão de ontem, o relator do caso Ricardo Maia (MDB-BA) votou contra a representação. No entanto, a votação foi adiada após pedido de vista de Alexandre Ramagem (PL-RJ).

Jerry é alvo de representação ingressada pelo PL por quebra de decoro, acusado de importunação sexual contra a deputada Julia Zanatta (PL-SC), episódio registrado durante uma audiência conturbada com o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB).

Além de analisar o processo contra Jerry, o Conselho de Ética vai votar outras nove representações com pedidos de cassação de deputados, dentre eles o de Nikolas Ferreira, Carla Zambelli e Eduardo Bolsonaro.

Acusação - Na ocasião da acusação de importunação sexual, Jerry encostou por trás na deputada Júlia Zanatta e cochichou algo em seu ouvido no momento em que ela discutia com a deputada Lídice da Mata (PSB).

Logo em seguida Zanatta protestou contra Jerry pela ‘encostada’, e o comunista deixou o local rapidamente, indo em direção a aliados.

O caso ganhou forte repercussão horas depois, quando imagens da cena passaram a circular nas redes sociais.

Jerry sempre classificou a denúncia de absurda e se colocou na posição de vítima de uma armação feita pela deputada de Santa Catarina. 

Apesar disso, a procuradora da República Raquel Branquinho Nascimento, coordenadora do grupo de trabalho Violência Política de Gênero, encaminhou uma representação ao procurador-geral da República, Augusto Aras, pedindo a abertura de investigação contra Márcio Jerry por possível crime de violência política de gênero praticado contra a deputada Júlia Zanatta.


 

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