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SMTT vai pagar subsídio somente após melhoria no sistema de transporte

Empresários alegam que parcelas do subsídio estão em atraso e, por isso, não cumprem acordo com rodoviários que já ameaçam nova greve.

Ipolítica

Sem melhorias no transporte, Prefeitura não vai liberar subsídio para empresas
Sem melhorias no transporte, Prefeitura não vai liberar subsídio para empresas (Foto: Imirante)

SÃO LUÍS - O Sindicato dos Rodoviários anunciam mais uma possibilidade de greve. O roteiro é o mesmo: questões salariais pendentes e empresários alegando não poder cumprir porque a Prefeitura de São Luís está atrasada no repasse do subsídios. Estes capítulos foram vistos no fim do ano passado.

O que há de diferente, desta vez, é que a Prefeitura de São Luís diz não ter qualquer parcela do subsídio em atraso. Em nota enviada à coluna, A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) informou que a liberação do subsídio está condicionada a melhoria na prestação de serviços do sistema de transporte de capital. Ou seja, não foi liberado o subsídio porque não há melhorias.

“A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) informa que o repasse de subsídio ao sistema de transporte está condicionado à melhorias no serviço, a exemplo do aumento da frota e a volta do ar-condicionado nos coletivos, o que não tem acontecido. Com isso, não há que se falar em atraso nos repasses”, diz a nota da SMTT.

Com esta posição da Prefeitura de São Luís, o clima deve esquentar. Até porque tudo parece um ciclo vicioso. O sistema está falido, prejuízos, aumento de tarifas, subsídios e serviços precários. Mas a gestão Eduardo Braide (PSD), ao que parece, quer encerrar este ciclo. Ou os empresários melhoram o sistema ou ficam sem o recurso público mensal.

Resta saber se isto não poderá desencadear uma nova greve. Mas desta vez, fica claro quem será o culpado pela paralisação dos serviços. Talvez seja a oportunidade para o prefeito rever o contrato e, se preciso, romper para contratar outras empresas, encerrando assim este ciclo vicioso em torno dos recursos públicos e sofrimento dos usuários.

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