Combate à violência

Ronda Escolar reforça segurança nas escolas de São Luís

Grupamento de Segurança Escolar promove palestras em instituições da rede municipal de ensino.

Imirante.com

Grupamento de Segurança Escolar (GSE) da Guarda Municipal.
Grupamento de Segurança Escolar (GSE) da Guarda Municipal. (Divulgação / Prefeitura de São Luís)

SÃO LUÍS - A Prefeitura de São Luís anunciou, nesta quarta-feira (5), em seus perfis nas redes sociais, o reforço do trabalho do Grupamento de Segurança Escolar (GSE), que é realizado pela Guarda Municipal nas escolas da rede municipal de ensino. O GSE promove um ciclo de palestras para alunos, pais, responsáveis e profissionais da educação. "Nossa missão é cuidar das pessoas!", diz a publicação.

A iniciativa da Prefeitura de São Luís foi tomada depois que quatro crianças foram mortas na manhã desta quarta-feira (5), em um ataque a uma creche em Blumenau, no interior de Santa Catarina. O crime bárbaro ocorreu menos de duas semanas após uma professora ser assassinada e outras quatro pessoas ficarem feridas em uma escola em São Paulo.

Em seus perfis nas redes sociais, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, lamentou o ataque em Santa Catarina. "Minha solidariedade profunda às famílias das vítimas dos crimes em Blumenau. Como pai, sinto a dor na alma, pois a conheço. Estarei com o presidente Lula daqui a pouco para o debate de medidas de apoio aos estados, municípios, escolas privadas e suas comunidades", disse o ministro.

Suspeito preso em São Luís

Um adolescente, de 17 anos, foi apreendido na última terça-feira (4), suspeito de tentativa de massacre em uma escola pública da rede municipal de São Luís.

De acordo com informações do 1º Batalhão Escolar da Polícia Militar do Maranhão, o caso aconteceu na UEB Rubem Teixeira Goulart, que fica na região do Turu. Segundo informações levantadas pelos policiais, o adolescente teria ameaçado realizar um ataque na escola em questão na próxima semana.

Em diligência, a guarnição do 1º BEPM procedeu com uma mediação de conflito, envolvendo a equipe pedagógica da escola, o pai e o próprio adolescente, que confirmou a suspeita e “enfatizou a intenção de dar continuidade ao seu plano, uma vez que já tentara executar anteriormente”, segundo a polícia.

Ameaças em escola da rede privada

Após casos de ameaça de ataque em uma escola da rede privada de São Luís, a Justiça autorizou, nesta semana, o procedimento de revista de bolsas e pertences de alunos, colaboradores e visitantes na instituição.

A informação foi confirmada por meio de nota pelo Colégio Literato. A medida, de acordo com a escola, “se trata de uma medida excepcional, autorizada judicialmente, e será executada com a indispensável discrição e cautela para que seja preservada a intimidade de nossos alunos e colaboradores”, diz em nota.

"Em razão dos últimos acontecimentos noticiados em rede social, com o objetivo de tranquilizar as famílias, alunos e a comunidade em geral, informamos que o Colégio Literato ingressou com ação judicial e obteve autorização judicial para promover a vistoria de pertences de alunos, colaboradores e visitantes quando achar necessário.

Ressaltamos que se trata de uma medida excepcional, autorizada judicialmente, e será executada com a indispensável discrição e cautela para que seja preservada a intimidade de nossos alunos e colaboradores.

O Colégio Literato reafirma o compromisso de mais de 40 anos com a qualidade de ensino e segurança em suas dependências. Solicitamos, também, aos pais que redobrem a atenção quanto ao uso das redes sociais de seus filhos".

Ao Poder Judiciário, a escola relatou ter ocorrido dois episódios recentes que indicavam uma tentativa de "massacre" nas dependências do colégio. Para tentar tranquilizar os pais e também estudantes e colaboradores, foi necessário buscar a autorização judicial para iniciar a vistoria de quem entra naquele ambiente escolar. A polícia investiga o caso. 

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