SÃO LUÍS - Após casos de ameaça de ataque em uma escola da rede privada de São Luís, a Justiça autorizou, nesta semana, o procedimento de revista de bolsas e pertences de alunos, colaboradores e visitantes na instituição.
A informação foi confirmada por meio de nota pelo Colégio Literato. A medida, de acordo com a escola, “se trata de uma medida excepcional, autorizada judicialmente, e será executada com a indispensável discrição e cautela para que seja preservada a intimidade de nossos alunos e colaboradores”, diz em nota.
"Em razão dos últimos acontecimentos noticiados em rede social, com o objetivo de tranquilizar as famílias, alunos e a comunidade em geral, informamos que o Colégio Literato ingressou com ação judicial e obteve autorização judicial para promover a vistoria de pertences de alunos, colaboradores e visitantes quando achar necessário.
Ressaltamos que se trata de uma medida excepcional, autorizada judicialmente, e será executada com a indispensável discrição e cautela para que seja preservada a intimidade de nossos alunos e colaboradores.
O Colégio Literato reafirma o compromisso de mais de 40 anos com a qualidade de ensino e segurança em suas dependências. Solicitamos, também, aos pais que redobrem a atenção quanto ao uso das redes sociais de seus filhos".
Entenda
Ao Poder Judiciário, a escola relatou ter ocorrido dois episódios recentes que indicavam uma tentativa de "massacre" nas dependências do colégio. Para tentar tranquilizar os pais e também estudantes e colaboradores, foi necessário buscar a autorização judicial para iniciar a vistoria de quem entra naquele ambiente escolar.
Uma das informações divulgadas em um grupo de pais é de que uma criança do 5º ano teria entrado no banheiro feminino e encontrado a mensagem de ataque escrita no espelho. De imediato, a aluna teria chamado a pessoa responsável pela limpeza que apagou a mensagem para não criar pânico e em seguida comunicado para a coordenação da instituição de ensino.
Em nota, a escola informou ainda que inexista qualquer elemento concreto que evidencie algum tipo de comprometimento da segurança interna da instituição de ensino. A escola comunicou o fato às autoridades competentes e reforçou o serviço de vigilância e segurança da instituição em todos os seus espaços de forma garantir a segurança e incolumidade física dos colaboradores em geral e o corpo docente e discente.
Veja nota na íntegra:
https://imagens.imirante.com.br/arquivos/2023/04/03/UP8Qb8FN2F4Z81sEJKbeD6Ra9xvrL39su1xaBKF1.pdf
A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), por meio de nota enviada ao Imirante.com, informou que, até o presente momento, não há qualquer boletim de ocorrência registrado por alunos, pais ou integrantes da direção das referidas escolas. Apesar disso, a Polícia Civil comunicou que o caso está sendo investigado sob sigilo pela Delegacia do Adolescente Infrator (DAI).
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