Pescados comercializados na Semana Santa passam por fiscalização em São Luís

SÃO LUÍS - As secretarias municipais de Saúde (Semus) e Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa), estão realizando a operação Alimento Seguro, para fiscalizar a qualidade dos peixes e mariscos comercializados durante a Semana Santa na capital maranhense. A ação foi iniciada no dia 27 de março e seguirá até esta quarta-feira (5).

Durante a operação, os fiscais estão visitando mercados públicos, peixarias e supermercados da cidade para avaliar as condições de armazenamento, exposição e comercialização de peixes e mariscos, com o objetivo de garantir que os produtos estejam adequados ao consumo.

“Na Semana Santa há aumento na procura por pescados, que são produtos altamente perecíveis e, se estiverem fora dos padrões de qualidade, podem trazer riscos à saúde; por isso, a Prefeitura de São Luís, com equipes da Vigilância Sanitária Municipal e da Semapa, está realizando um trabalho de caráter educativo junto aos feirantes”, afirma o secretário municipal de Saúde Joel Nunes.

Além das fiscalizações, estão sendo distribuídos toucas e aventais, e os feirantes estão sendo orientados sobre boas práticas higiênico-sanitárias e sensibilizados quanto aos cuidados necessários na manipulação dos produtos. A operação Alimento Seguro inclui, também, o trabalho de orientação da população consumidora, ensinando a identificar as condições que atestam a qualidade, na hora da compra.

Veja algumas dicas para consumo seguro de pescado:

• Compre apenas em estabelecimentos limpos e com os vendedores uniformizados de cores claras;

• Só compre peixes e mariscos se estiverem completamente cobertos de gelo, e em casa, armazene na geladeira;

• Peixes frescos têm olhos brilhantes e saltados, com escamas bem unidas, brilhantes e aderidas à pele, e as guelras devem estar avermelhadas e sem viscosidade. O cheiro do peixe deve ser suportável;

• Os camarões devem ter a cabeça e a casca bem aderidas ao corpo, e não devem apresentar manchas;

• Os moluscos (sururu, sarnambi, ostra, etc.) devem ser comercializados resfriados ou congelados.

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