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Decisões judiciais, parecer do MP e sem sindicato, greve enfraquece

Poucos professores tentaram fazer manifestação em frente a Assembleia Legislativa, mas demonstraram que movimento está enfraquecido.

Ipolítica

Atualizada em 02/05/2023 às 23h58
Poucos professores fizeram manifestação nesta quina-feira, 30, na Assembleia Legislativa
Poucos professores fizeram manifestação nesta quina-feira, 30, na Assembleia Legislativa (Foto: Divulgação/Sinproesemma)

SÃO LUÍS - Após quatro decisões judiciais e mais um parecer técnico do Ministério Público Estadual (MP), parece não ter mais espaço para a paralisação dos professores da rede estadual de ensino. O sindicato da categoria entendeu que a luta é morta e que a saída é aceitar o que propôs o governo do Maranhão.

Por isso, a entidade jogou a toalha e vai esperar somente o governo colocar em prática a proposta que fez que é de reajuste de 11% para os professores dividido em duas vezes.

Mas esta posição do sindicato não é a mesma de parte dos professores. Ou pelo menos daquele movimento independente da entidade que vinha travando paralelamente ao sindicato uma batalha pelo reajuste dos docentes.

Nesta quinta-feira, 30, estes professores (um punhado de dezena) se concentraram em frente a Assembleia Legislativa pedindo para que os deputados estaduais se posicionassem sobre a greve. Conseguiram até ser recebidos por uma comissão de parlamentares.

Talvez esta comissão formada na Assembleia deva ser o último suspiro deste movimento. Sem a entidade para dá sustentação, reunir os docentes em assembleias, o mais provável é que o movimento enfraqueça e em poucos dias a paralisação termine.

A aposta da Secretaria de Educação é de que na próxima segunda-feira, 3, as aulas estejam normais com a maioria dos professores em sala de aula. Afinal, a autorização foi dada: docente fora da sala de aula terá ponto cortado. 

A corda não precisa ter esticado a tal ponto levando o desgaste natural a gestão estadual, mas também a um desgaste da categoria junto a sociedade. 

Denúncia

Ainda no tema de educação, a coluna recebeu uma denúncia sobre ameaças sofridas por uma professora de rede municipal de ensino de São Luís.

Segundo boletim de ocorrência, na escola Padre Antôni Vieira,um aluno de 11 anos disse que mataria a professora com uma arma ou batendo a cabela dela na parede.

A professora buscou a Secretaria Municipal de Educação (Semed) para trocar de escolas, mas teve o pedido negado. A Semed comunicou dizendo que iria averiguar o caso.

Preocupação

O pedido da docente faz sentido porque em uma semana, casos envolvendo estudantes em escolas foram registrados no Brasil.

O que mais chamou atenção foi do garoto de 13 anos que matou uma professora e feriu outras pessoas.

Temendo as ameaças, a professora buscou até o Ministério Público Estadual para tentar sair da escola o mais rápido possível.

Aula

O ex-senador Roberto Rocha (PTB) recebeu elogios do ministro do Planejamento, Fernando Haddad, após explanação sobre a proposta de reforma Tributária.

Haddad teria dito ao ex-senador que ele “deu uma aula". E ainda disse mais: "preciso falar com você pessoalmente no ministério”.

Rocha gostou e aguarda ser chamado para tratar sobre a reforma tributária e outros assuntos.

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