SÃO LUÍS - O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA) informou, nesta segunda-feira (30), em nota encaminhada por sua assessoria de imprensa ao Imirante.com, que não há greve no transporte público da Grande Ilha de São Luís e que essa possibilidade só será cogitada após um encontro entre o STTREMA e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET). "Por enquanto, nada de greve confirmada. Os rodoviários ainda vão se reunir com os empresários nesta semana para discutir a questão da Convenção Coletiva", diz a publicação do STTREMA.
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A possibilidade de greve no transporte público de São Luís foi apontada pelo vereador Álvaro Pires (PMN), em postagem nas redes sociais nesta segunda-feira (30). De acordo com o parlamentar, a informação foi repassada diretamente pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA), Marcelo Brito. A entidade tem reunião marcada com os empresários para a próxima quinta-feira (2).
“Informo que São Luís vai ficar sem o Transporte Coletivo, para atender a nossa população! Conversei com o Presidente do Sind. dos Rodoviários, que informou que a Assembleia da categoria será na próxima quinta-feira (2), e o indicativo é de GREVE! Enquanto Relator da CPI dos Transportes, fizemos diversas propostas para mitigar os impactos no Sistema de Transporte Coletivo, para amenizar o sofrimento de nosso povo. Ônibus sucateados, engarrafamentos, tarifa alta. Fizemos a nossa parte, agora é preciso que empresários e a Prefeitura de São Luís, sentem à mesa para garantir melhorias para os usuários e para os trabalhadores dos nossos coletivos”, destacou.
Álvaro Pires informou ainda que apresentou requerimento de urgência à Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Luís para que a mediação entre patrões e trabalhadores seja feita pelo Legislativo local.
Subsídio
No fim de 2022, a Prefeitura de São Luís precisou liberar um aporte de mais de R$ 2 milhões para o setor de transporte coletivo da capital como forma de evitar uma paralisação do setor.
Foram R$ 2,092 milhões, sendo R$ 1,5 direto aos cofres do Sindicato das Empresas de Transporte (SET), para fazer o rateio aos consórcios e empresas que exploram o serviço na capital.
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