Em São Luís

Empresa de festas infantis é suspeita de aplicar golpes em mais de 150 pessoas

Nas redes sociais, a Happy Day emitiu um comunicado sobre o motivo do encerramento de suas atividades e da entrada em um pedido de falência.

Imirante.com

Atualizada em 30/12/2022 às 07h25
Os contratantes foram até o local onde funcionava a Happy Day e tentaram entrar em contato com a responsável pela empresa.
Os contratantes foram até o local onde funcionava a Happy Day e tentaram entrar em contato com a responsável pela empresa. (Foto: divulgação)

SÃO LUÍS - Os clientes de uma empresa reponsável por realizar festas infantis denunciaram o descumprimento de contratos após serem surpreendidos com um comunicado de encerramento das atividades do negócio nesta quinta-feira (29). Os contratantes foram até o local onde funcionava a Happy Day e tentaram entrar em contato com a responsável pela empresa, mas não conseguiram nenhuma resposta em relação aos ressarcimentos e danos causados.

De acordo com as testemunhas, um grupo de Whatsapp foi criado pelo advogado da empresa, mas nenhum tipo de solução foi apresentada aos clientes, alguns deles com eventos que deveriam ser realizados nesta quinta. Entre contratantes, funcionários e fornecedores, mais de 150 de pessoas denunciam a Happy Day por falta de pagamento ou algum tipo de prejuízo financeiro.

Nas redes sociais, a empresa Happy Day explicou no comunicado o motivo do encerramento de suas atividades e da entrada em um pedido de falência. Apesar da declaração, os contratantes informaram que nenhum acordo ainda foi feito.

Segundo a advogada Larissa Cavalcante, os contratos descumpridos que vão de R$800 reais até R$5 mil. “Tentamos entrar em contato com a dona da empresa, mas ela não atende. Vários clientes foram até a porta da casa dela, mas a responsável pelos contratos desapareceu. Temos famílias que fecharam contrato com ela na ontem (28), chegaram a pagar o valor da festa à vista e agora estão desesperadas sem saber o que fazer." explica a contratante.

Já a gestora Isabela Lameira, relatou que a festa do seu filho seria realizada hoje e que está frustrada com o cancelamento da comemoração do segundo ano de vida da criança. “Hoje seria a realização de um sonho, pois seria a primeira vez que teríamos uma festa de aniversário para o meu filho já que no ano passado não fizemos nada devido a pandemia de Covid-19. Até parentes de Bélem (PA) vieram nos visitar somente para a festa e agora estamos com esse prejuízo que não há preço que pague.”, explica Isabela.

O Imirante.com tentou entrar em contato com a responsável pela empresa de festas infantis, PaulaTereza Coelho Rocha, mas não conseguiu falar com a empresária até o encerramento desta matéria. 

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