Alíquota maior

Wellington repudia aumento do ICMS aprovado pela Assembleia

Deputado do PSC foi o único a registrar voto contrário ao aumento do ICMS durante a sessão desta quinta-feira no legislativo estadual.

Ipolítica

Wellington do Curso votou contrário ao aumento do imposto no estado
Wellington do Curso votou contrário ao aumento do imposto no estado (Agência Assembleia)

SÃO LUÍS - O deputado estadual Wellington do Curso (PSC) repudiou na sessão ordinária desta quinta-feira, na Assembleia Legislativa, o aumento de alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina no Maranhão. 

A alíquota passará de 18% para 20% em todo o estado e provocará impacto no preço final de venda de combustíveis ao consumidor. 

Wellington votou contrário à matéria [Projeto de Lei 486/2022] e afirmou que o aumento do imposto torna-se pesado ao cidadão maranhense, que enfrenta grave crise financeira e econômica. 

“Como deputado estadual, sempre votei contra o aumento de impostos. Não há motivos para que a alíquota do ICMS suba para 20%, causando um impacto significativo na vida dos maranhenses. Por isso, o meu voto é contra o PL e é contra o aumento de impostos no Maranhão. A população já é penalizada, diariamente, com a crise financeira. Votar a favor de uma medida como essa seria penalizar mais ainda os nossos trabalhadores”, disse o deputado.

Welington do Curso foi o único a manifestar voto contrário durante a apreciação da matéria. 

Cai a alíquota menor

A alíquota anterior do ICMS sobre combustível no estado [de 18%] estava em vigor desde julho - quando, após lei federal, todos os estados e o Distrito Federal reduziram os percentuais de cobrança do tributo como uma forma de amenizar as constantes altas do preço do barril do petróleo, então pressionado pela alta do dólar e pela guerra entre Rússia e Ucrânia.

Segundo o Orçamento 2023, aprovado também nesta quinta pela Assembleia, a estimativa é que o Maranhão arrecade algo em torno de R$ 310 milhões a menos de ICMS.

Segundo o governador do Estado, ao encaminhar o projeto com a alta do imposto para o Legislativo, este seria um dos motivos para o reajuste.

“Em razão da publicação da Lei Complementar Federal nº 194, de 23 de junho de 2022, o Estado do Maranhão enfrentou uma queda na sua expectativa de arrecadação tributária, o que pode se agravar ainda mais no exercício de 2023. Isso decorre, principalmente, das seguintes modificações: 1) redução da alíquota aplicável sobre combustíveis, energia elétrica e prestação de serviço de comunicação, considerados bens e serviços essenciais, os quais são as principais fontes de arrecadação do Estado, e, pelo atual cenário jurídico, não podem ser tributados por alíquotas superiores à alíquota modal do ICMS; 2) não aplicação do adicional de 2% (dois por cento) para o FUMACOP, sobre combustíveis, energia elétrica e prestação de serviço de comunicação, por serem considerados bens e serviços essenciais; e 3) redução sensível da base de cálculo do ICMS nas operações com combustíveis.”, destacou Brandão.

Segundo ele, a minirreforma tributária irá ajudar a “recompor as perdas de arrecadação, assim, assegurando a sua solidez fiscal, elemento indispensável para o financiamento da ação estatal”.

Por se tratar de aumento de imposto, as novas alíquotas passam a valer apenas 90 dias após a sanção, em 2023, portanto.

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