Racha?

Dino desconversa sobre relação com Brandão e diz que espera consenso na AL

Senador eleito e futuro ministro da Justiça de Lula disse ao Imirante que não está focado na disputa interna da Assembleia, mas garante que o ideal é que haja consenso no grupo governista.

Carla Lima/Ipolítica

Atualizada em 16/12/2022 às 17h55
Flávio Dino diz que espera o consenso na eleição da Assembleia Legislativa
Flávio Dino diz que espera o consenso na eleição da Assembleia Legislativa (Paulo Soares)

SÃO LUÍS - O senador eleito e futuro ministro da Justiça do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Flávio Dino (PSB), falou ao Imirante sobre a eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa. Segundo ele, é necessário o consenso. Segundo Dino, ele não tem conversado com quaisquer envolvidos nesta disputa desconversando sobre sua relação atual com o governador reeleito, Carlos Brandão (PSB).

Nos bastidores políticos há os rumores sobre o distanciamento de Flávio Dino e de Carlos Brandão. Segundo governistas, a relação está extremecida tanto devido aos espaços de primeiro escalão do governo a partir de 2023 quanto em relação à disputa pelo comando da Assembleia Legislativa.

Brandão tem dito a aliados que não concederá os espaços esperados por Dino e, também, decidiu ir para o confronto com a disputa da mesa diretora do legislativo estadual.

Sobre isto, Flávio Dino não respondeu diretamente em entrevista nesta sexta-feira, 16, ao imirante.

O socialista minimizou qualquer desconforto entre ele e Brandão dizendo que a eleição para a Assembleia Legislativa deve acontecer, preferencialmente, dentro de um consenso da base aliado do grupo político, que segundo ele, tem Carlos Brandão e Othelino Neto (PCdoB) como lideranças.

Dino fez questão de demonstrar que está voltado para as questões nacionais de sua próxima missão é que comandar o Ministério da Justiça.

Sobre a disputa na Assembleia, o socialista resumiu dizendo que não tem conversado com ninguém do Maranhão, mas que - se procurado - pode aconselhar dizendo que o consenso é necessário. “Mas se o consenso não for possível, pode haver disputa”, disse.

Ouça a entrevista:

 

 

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