Grupo de Weverton Rocha prefere não entrar na disputa pela Famem
Com uma derrota certa, grupo do senador pedetista não vai lançar chapa para disputar a presidência da entidade, que atualmente é do PDT.
SÃO LUÍS - Ao que tudo indica, o grupo do governador Carlos Brandão (PSB) vai conquistar mais um importante espaço de poder. O Palácio dos Leões, finalmente, terá um aliado na presidência da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem).
Dois fatos contribuem para isto. O primeiro é que o grupo palaciano terá somente um candidato para a disputa pela presidência da entidade. O jovem prefeito de São Mateus, Ivo Rezende, é o nome fechado entre os aliados do grupo brandonista.
o segundo fato é que os adversários não entraram para concorrer. Com isto, a eleição da Famem segue para ser de consenso.
Mas não é o consenso que chama atenção nesta eleição da federação. E sim a desistência de membros do grupo do senador Weverton Rocha (PDT) em disputar o comando da entidade. à coluna, o pedetista disse somente que não faz sentido “se matarem” em uma disputa para o próximo biênio.
Talvez porque a próxima eleição é municipal e cada prefeito correrá em busca de sua reeleição e eleger um aliado como substituto. Além disto, Weverton Rocha sabe que, no momento, não teria qualquer condições de eleger um aliado para manter o comando da Famem.
Diferente do que ocorreu em 2021 (quando Erlânio Xavier “bateu” Fábio Gentil), o pedetista não tem a mesma força e, logo, perderia esta disputa facilmente. Seria ruim uma derrota consecutiva para o senador.
O fato é que Carlos Brandão depois de se reeleger, se fortalece com mais um espaço de poder (no caso, a Famem) e caminha para ter a presidência da Assembleia Legislativa em fevereiro.
Enquanto Brandão amplia seus espaços de poder com aliados, Weverton Rocha vem perdendo estes espaços.
Sem espaços de poder
Em janeiro, de uma vez só, Rocha deixa de ter a presidência da Câmara de Vereadores de São Luís e também a presidência da Famem.
Na Câmara, Osmar Filho (PDT) - que foi eleito deputado estadual - deixa o comando da Casa e assume o vereador Paulo Victor (PCdoB), eleito com total apoio do Palácio dos Leões.
Na Famem, como já vem se desenhando, sai Erlânio Xavier e entrará Ivo Rezende. A presidência da Assembleia Legislativa, Weverton já perdeu desde que Othelino Neto (PCdoB) o abandonou para apoiar Carlos Brandão na disputa pelo governo do Maranhão.
Conversas
Por mais que o governador Carlos Brandão tenha dito que composição de seu governo será um assunto para fevereiro do próximo ano, nos bastidores, as conversas para esta nova equipe palaciana estão em curso.
Os aliados já conversam e buscam saber quais espaços terão, principalmente, aqueles que não ganharam nada como, por exemplo, Bira do Pindaré (PSB) e Zé Inácio (PT).
Além disto, aqueles que já têm espaços importantes como Pedro Lucas Fernandes (União), André Fufuca (PP) e Márcio Jery (PCdoB) não querem perder.
Fatores
O fato é que para esta composição de governo, alguns pontos precisam ser levados em consideração como a eleição da presidência da Assembleia Legislativa. E, por isso, anúncio da nova equipe de governo em fevereiro, ou seja, após eleição do legislativo.
Além disto, há ainda a vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE). São fatores que incidem diretamente nesta nova equipe de Carlos Brandão.
Resta saber se as costuras que estão sendo alinhavadas agora conseguiram contemplar todos os aliados do socialista.
Sem ser encontrado
O deputado Wellington do Curso (PSC) ainda não foi encontrado para receber documento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que tem relação com a ação sobre a cota de gênero.
Os servidores do TRE já apareceram algumas vezes na Assembleia Legislativa, mas não conseguiram encontrar o parlamentar.
Enquanto Wellington não é encontrado, mais tempo demora para se concluir o processo e mais aflitos ficam as partes interessadas no julgamento mais rápido das Aijes em questão.
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