Disputa atual pela presidência da Assembleia Legislativa é semelhante a de 2003

SÃO LUÍS - Um cenário parecido ao que ocorreu em 2002 parece estar se formando de novo agora em 2022 na Assembleia Legislativa: uma disputa interna pelo comando da Casa.

Em 2002, o então governador reeleito José Reinaldo Tavares tinha uma “acerto” de seu grupo de ter como candidato a presidente da Assembleia Legislativa o deputado Manoel Ribeiro - que já comandava a Casa naquela ocasião.

No entanto, por amizade, Tavares queria mesmo era João Evangelista para ser o presidente da Assembleia. Então, diante disto, começaram as negociações e os desgastes interno no grupo comandado pela ex-governadora Roseana Sarney.

E diante deste impasse, outras forças acabaram surgindo e um terceiro nome, em 2003, acabou se viabilizando e sendo eleito. o deputado Carlos Alberto Milhomem passou a comandar a Assembleia Legislativa.

Algo parecido vem ocorrendo agora após a eleição de governador. Há um acerto para que o atual presidente da Casa, Othelino Neto (PCdoB), seja reconduzido ao cargo em 2023. No entanto, aliados próximos ao governador reeleito Carlos Brandão (PSB) dizem que o tal acerto não partiu do socialista.

O nome defendido pelos amigos e parentes de Brandão para o comando da Assembleia é Arnaldo Melo (PP), amigo dos tempos de Colinas de muitos que estão no governo atual.

Isto acaba deixando o sentimento em muitos da possibilidade de uma terceira via se viabilizar assim como ocorreu anteriormente. 

Sem acordo I

Aos aliados, Carlos Brandão tem dito que não há nada fechado quanto a disputa na Assembleia Legislativa.

Ele tem dito que vai apoiar sim um candidato, mas não declinou quem será. O irmão do governador no entanto, Marcos Brandão, tem se manifestado a favor de Arnaldo Melo.

E quando questionado sobre Othelino Neto, o comandante do Palácio dos Leões garante que não há acordo algum em torno do nome do atual presidente da Casa.

Sem acordo II

Já aliados de Othelino Neto dizem que existe um acordo firmado por Flávio Dino, senador eleito pelo PSB, para a continuidade do comunista na presidência da Assembleia.

Quando este argumento chega no Palácio dos Leões, Brandão tem tido que quem fez o acordo foi Dino e não ele.

Resta saber como este imbróglio vai chegar ao fim: se um acordo será costurado ou se a terceira via será a melhor saída de novo.

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