SÃO LUÍS - Devido a “guerra” das pesquisas eleitorais durante o período de campanha, muito se colocou em dúvida os números apresentados pelo IPEC (antigo Ibope) - contratada pela TV Mirante. O vazamento da segunda pesquisa, divulgada em 20 de setembro, deixou ainda mais suspensa a possibilidade de equívocos no levantamento.

E não foi somente pelo vazamento. A mudança de cenário, que mostrou um crescimento de Lahésio Bonfim (PSC) chegando a empate técnico com o então segundo colocado, Weverton Rocha (PDT), não deixou de colocar mais dúvida sobre o que apurou o instituto.

Na última pesquisa do segundo turno, divulgada dia 1º, os números causaram mais alvoroço ainda já que Bonfim passou Rocha e a tendência de fechar a eleição no primeiro turno estava mais evidente.

Assim, Carlos Brandão (PSB) apareceu com 48% dos votos válidos e, considerando a margem de erro (3 pontos para mais ou para menos), ele poderia 51%. Já Lahesio chegou a 23% e, também considerando a margem de erro, poderia chegar a 26%.

Estes números se confirmaram após o resultado das urnas. Brandão passou de 51% e Lahesio chegou a 25%. 

O IPEC mostrou ainda uma queda acentuada do ex-prefeito se São Luís, Edivaldo Júnior (PSD), que apareceu em 1º de outubro com 5% dos votos válidos. Terminada a totalização, ele apareceu com pouco mais de 2,5%, percentual previsto considerando a margem de erro da pesquisa IPEC/TV Mirante.

O que o levantamento mostrou o cenário do Senado, que se confirmou também. Flávio Dino (PSB), apareceu no última pesquisa com 63%, mesmo percentual ao fim da eleição. O senador Roberto Rocha (PTB) também teve percentual final próximo ao que mostrou o IPEC.

Enfim, mesmo servindo como arma de campanha, ainda há os institutos sérios que levam cenários possíveis nas disputas eleitorais. E o IPEC contratada da TV Mirante deixou isto mais que provado.

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