Mais de um mês após o crime

Inquérito que investiga a morte de corretor de imóveis não foi concluído no MA

Edson Guedes, suspeito de praticar o crime, foi solto esta semana. Ao JM2, viúva falou pela primeira vez sobre a morte do marido.

Imirante.com, com informações TV Mirante

Atualizada em 17/06/2022 às 23h01
Vigilante e auxiliar penitenciário Edson Guedes é acusado de matar a tiros o corretor de imóveis e professor de educação física Dino Márcio, de 47 anos.
Vigilante e auxiliar penitenciário Edson Guedes é acusado de matar a tiros o corretor de imóveis e professor de educação física Dino Márcio, de 47 anos. (Foto: Arquivo pessoal)

SÃO LUÍS - Mais de um mês após o assassinato do corretor de imóveis e professor de Educação Física, Dino Márcio, de 47 anos, morto em frente a um pet shop em São Luís em maio, o inquérito policial que investiga o caso ainda não foi concluído.

Edson Guedes, auxiliar penitenciário que trabalhava clandestinamente como segurança do estabelecimento, confessou a autoria do crime à polícia. Ele afirmou que se sentiu ameaçado pelos atos de racismo vindos de uma pessoa 'branca, forte, bonita e arrogante'. O suspeito foi solto esta semana.

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O suspeito estava cumprindo prisão temporária, que dura 30 dias. Para que ele permanecesse preso, era necessário que houvesse um pedido de prisão preventiva, o que não aconteceu.

Ao JM2, a viúva de Dino Márcio, Zoraide Campos, se manifestou pela primeira vez sobre a morte do marido. Eles estavam casados há 11 anos.

Nesta sexta-feira (17), ela organizou as coisas que ele mais gostava. A viúva afirmou que a família ficou surpresa com a soltura do suspeito.

"Não tenha um dia que eu não sofra pela saudade, pela falta. Era só nós dois, então a saudade é muito grande. Esse canto é a cara dele, onde ele fazia as lives com a bancada do Flamengo, ele era flamenguista, aqui onde nós estamos é onde ele colocava a controladora para ouvir o reggae, as músicas que ele gostava, amava o quintal e a área de lazer que ele mandou fazer para aproveitar esses momentos", disse a viúva.

A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) se manifestou por meio de nota e disse que o caso segue sendo investigado. Ainda segundo a PC, detalhes do caso não serão divulgados para não prejudicar o andamento das investigações.

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