Aquela coceirinha no ouvido que para algumas pessoas chega a ser prazerosa, que só passa com a ajuda das hastes flexíveis, pode até parecer inocente, mas pode acarretar em alguns problemas de saúde.
“Orientamos que todos os pacientes evitem o uso das hastes flexíveis no sentido de introduzir o objeto no canal auditivo interno”, pontuou a médica otorrinolaringologista do Sistema Hapvida, Natália Cândido. O manuseamento inadequado das hastes podem acarretar em problemas, como uma simples obstrução, pois toda vez que é introduzido, a sujeira é empurrada para dentro do ouvido, formando um tampão no final do canal.
Já nos casos mais severos, essa introdução pode provocar laceração no canal auditivo, que além da dor imediata, eventualmente pode acontecer um sangramento, abrindo portas para infecções, nos casos de introdução mais profunda das hastes flexíveis, o tímpano pode ser perfurado, causando perda parcial ou total da audição.
“A restrição é para introdução no canal, ficando permitido a limpeza externa que não causa nenhum tipo de prejuízo para a saúde”, informou a especialista.
Caso seja necessário a limpeza interna do ouvido por conta de um acúmulo de cera, esse procedimento será receitado e realizado por um profissional capacitado, evitando assim, possíveis complicações. Lembrando que essa limpeza não precisa ser frequente, afinal de contas nosso sistema auditivo possui uma espécie de autolimpeza.
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