Plano de saúde

Estudo da Hapvida NotreDame Intermédica indica que cerca de 4% dos beneficiários adultos têm algum grau de doença renal crônica

Mais de 4 mil pacientes são monitorados pela equipe multiprofissional do programa de cuidados renais "Sinta-se Bem".

Publipost / Hapvida NotreDame

Atualizada em 02/08/2024 às 09h42
Hapvida NotreDame Intermédica é hoje a maior empresa de saúde e odontologia da América Latina.
Hapvida NotreDame Intermédica é hoje a maior empresa de saúde e odontologia da América Latina. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - A Hapvida NotreDame Intermédica realizou um estudo de vigilância epidemiológica de doença renal crônica, publicado na revista científica internacional BMC Nephrology. A pesquisa foi uma das maiores e mais abrangentes sobre a prevalência da doença já realizada no Brasil e a primeira conduzida por um plano de saúde privado nacional.

Segundo o médico e membro da Coordenação Nacional de Nefrologia da Hapvida NDI, Farid Samaan, o estudo indica que 4% da população adulta de beneficiários da companhia têm algum grau de doença renal. A empresa é responsável por cuidar de cerca de nove milhões de vidas no âmbito da saúde e outros sete milhões em Odontologia.

“O objetivo de investirmos em estudos sobre o tema é identificar entre os nossos beneficiários os que necessitam de acompanhamento médico especializado e oferecer as opções de tratamento. A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são as chaves para evitar o agravamento da doença renal”, afirma o vice-presidente de Operações e Rede Própria da Hapvida NDI, Francisco Souto.

Realizado com apoio do Instituto Internacional de Pesquisa e Educação (IPE) da Hapvida NDI, o estudo analisou resultados de exames de sangue e de urina de mais de um milhão e 500 mil adultos, realizados na rede própria de laboratórios, ao longo de 12 meses. Nesse período, a pesquisa mostrou que 20% dos beneficiários da maior empresa de saúde da América Latina mediram a dosagem de creatinina no sangue. Por outro lado, menos de 1% deles realizou exames específicos para avaliar a presença de proteínas na urina (proteinúria). A testagem é também essencial para avaliação de doença renal.

“O baixo índice de avaliação da função dos rins por meio do exame de proteinúria é um fenômeno que ainda ocorre em muitos países. A razão disso é, sobretudo, a falta de conhecimento da população e dos profissionais de saúde, uma vez que o exame é simples, de baixo custo e amplamente disponível”, destaca Farid Samaan.

A pesquisa mostrou também que até 10% dos adultos que completaram os dois exames podem ter risco alto ou muito alto de precisar fazer diálise no futuro, o que requer um tratamento precoce, altamente especializado e multidisciplinar.

“Além de contribuir para a ciência com informações de todas as regiões do Brasil, o estudo serve para dimensionar melhor nossos programas de prevenção”, diz o médico. “Devemos seguir firmes no propósito de garantir acesso em tempo oportuno à assistência especializada a todos os brasileiros com alto risco de doença renal”, completa.

De acordo com o médico, outra importante ação decorrente do estudo é o investimento em novos recursos diagnósticos para aprimorar a detecção da doença renal, especialmente por meio de testes para pesquisa de proteínas urinárias.

Nas fases iniciais, a doença renal crônica é silenciosa, por isso a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. Mesmo com o progresso dos tratamentos de diálise (hemodiálise e diálise peritoneal) e do transplante renal, a expectativa de vida de um paciente crônico é de 10 a 20 anos menor do que a da população em geral.

Programa Sinta-se Bem

Mais de 4 mil pacientes são acompanhados hoje na linha de cuidado da doença renal crônica da Hapvida NotreDame Intermédica. São 2 mil pessoas que não se encontram em diálise - mas têm alto risco de um dia precisar -, cerca de 2.500 pacientes em diálise e ainda os candidatos ao transplante renal. Após o estudo, a meta é dobrar o número de beneficiários em acompanhamento especializado para prevenção.

Os cuidados incluem consultas com nefrologista, enfermeiro, nutricionista, psicólogo e assistente social. Além disso, periodicamente, os pacientes recebem ligações telefônicas dos profissionais de saúde para orientações e verificação de adesão ao tratamento. 
 

 

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