Número elevado

Grande Ilha registra mais de 140 mortes violentas durante os cinco primeiros meses deste ano, segundo SSP

Somente no mês de maio, o registro foi de 23 assassinatos na Região Metropolitana de São Luís e 78% dos casos ocasionados por arma de fogo.

Imirante.com

Atualizada em 02/06/2022 às 17h56
Um total de 142 mortes violentas já ocorreram durante os cinco primeiros meses deste ano na Ilha e sendo investigados pela equipe da SHPP.
Um total de 142 mortes violentas já ocorreram durante os cinco primeiros meses deste ano na Ilha e sendo investigados pela equipe da SHPP. (Foto: Gilson Teixeira)

SÃO LUÍS - Cento e quarenta e duas pessoas já foram mortas a tiros ou por arma branca durante os cinco primeiros meses deste ano na Grande Ilha, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Somente no mês de maio, o registo foi de 23 assassinatos e 78% desses casos ocasionados por arma de fogo.

Umas das mortes violentas teve como vítima Wellington Rosa da Silva, de 39 anos. A polícia informou que na tarde do dia 19, um assaltante abordou o ônibus, que faz linha Coqueiro, no bairro Pedrinhas, em São Luís.

Wellington Rosa, que era um dos passageiros, reagiu ao assalto e acabou sendo baleado no abdômen. Houve gritaria e tumulto dentro do coletivo. Ainda de acordo com a polícia, a vítima foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Maracanã, mas, chegou sem vida. O caso é investigado como latrocínio (roubo seguido de morte).

Um outro caso de latrocínio ocorrido no mês passado teve como vítima um bombeiro militar reformado do estado do Amazonas, identificado como Vicente da Silva Gomes, de 70 anos. A polícia informou que três homens invadiram a residência da vítima, localizada no Residencial Maracanã, na noite do dia 2.

O trio criminoso, além de fazer o arrastão no local, ainda teria matado o bombeiro reformado. A vítima foi encontrada morta, deitada no chão e próximo a cabeça havia um fio elétrico e uma toalha, indicando que, possivelmente, o bombeiro teria sido morto por estrangulamento. No último dia 30, a polícia prendeu um dos envolvidos desse crime, identificado como Anum.

 

Morte de corretor

Também no mês de maio foi assassinado a tiros o corretor de imóveis, Dino Márcio Rosa Formiga, de 47 anos. O delegado Felipe César, da Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHHP), declarou que na noite do dia 9 Dino Márcio teria ido ao pet shop, no bairro da Cohama, com o objetivo de trocar uma ração de gato quando teve início um desentendimento com o vigilante desse estabelecimento comercial.

A discussão se prolongou até a parte externa da loja quando o vigilante realizou vários tiros contra o corretor de imóveis. O baleado foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Vinhais, mas, chegou sem vida. 

No dia 11 de maio, o suspeito se apresentou na sede da SHPP, na Beira-Mar e, de acordo com a polícia, foi identificado como auxiliar penitenciário temporário. Ele foi ouvido e acabou sendo preso em cumprimento de determinação judicial.

 

Outros casos

Janeiro continua sendo o mês deste ano com maior número de mortes violentas na Ilha, um total de 32 casos. Entre as ocorrências, 26 consideradas como homicídio doloso, um de latrocínio, um caso de lesão corporal seguido de morte e quatro pessoas morreram em confronto com a polícia.

O mês de fevereiro houve o registro de 28 mortes violentas. Entre os casos, 25 homicídios dolosos, um latrocínio e duas mortes durante confronto policial. Março contou com 31 casos e sendo 23 homicídios, cinco latrocínios e três em confronto policial. Enquanto, abril houve o registro de 28 mortes violentas. Entre os casos, 26 homicídios dolosos e dois latrocínios.

 

Mortes violentas durante os cinco primeiros meses deste ano na Ilha

Janeiro: 32 casos

Fevereiro: 28 casos

Março: 31 casos

Abril: 28 casos

Maio: 23 casos

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