SÃO LUÍS - O ex-governador Flávio Dino (PSB) criticou declaração do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) sobre a administração da Petrobras e o reflexo do preço dos combustíveis a consumidores do país.
Na quinta-feira, durante live transmitida em rede social, Bolsonaro classificou os lucros da Petrobras de “estupro” e disse não ser possível aumentar preços de combustíveis.
Dino não gostou da forma com a qual o presidente se manifestou sobre o tema.
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“Alguém deveria avisar a ele que, até 31 de dezembro de 2022, ele é o presidente da República, portanto o “chefe supremo” da Petrobras”, escreveu o ex-governador do Maranhão.
Crime
Bolsonaro disse também na live, que aumentar o preço dos combustíveis, por parte da Petrobras, "é um crime”.
“As pessoas da Petrobras ganham 200 mil reais, esse povo não está preocupado com o preço dos combustíveis“, falou Bolsonaro, em referência a gestores da empresa.
Nesta quinta-feira, a estatal divulgou, em seu balanço financeiro, que registrou um lucro líquido de R$ 44,5 bilhões nos primeiros três meses de 2022. O resultado representa um salto de rentabilidade superior a 3.000% em comparação com o mesmo trimestre de 2021, quando a estatal teve um ganho de R$ 1,3 bilhão, impactada pela pandemia de Covid-19.
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