Número de candidatos ao governo pode ser reduzido pela metade até convenções
PSOL, PTB, SD, PL e até PDT estão na lista de possibilidade de deixar a candidatura própria para apoiar outros nomes na disputa pelo Palácio dos Leões.
SÃO LUÍS - A última pesquisa Escutec/Imirante trouxe cenário da disputa pelo governo estadual com oito pré-candidatos. PSB, PDT, PSD, SD, PL, PSC, PSOL, PTB e PSTU são os partidos com nomes para esta disputa. No entanto, pelos movimentos que estão sendo feito, passando pela federação partidária e considerando a força do Palácio dos Leões sendo utilizado, este número de candidatos ao governo do Maranhão pode ser reduzido pela metade.
Começando pela federação, o PSOL tem a pré-candidatura de Enilton Rodrigues, mas precisará da Rede Sustentabilidade (REDE) para definir se vai se manter ou não na disputa já que a REDE tem decisão para apoiar o senador Weverton Rocha (PDT). Se não conseguir manter a candidatura ao governo, a lista de oito nomes, reduzirá para sete.
Nos bastidores já está dada como certa a adesão do deputado federal Josimar de Maranhãozinho e o seu PL à pré-candidatura do governador Carlos Brandão (PSB). A previsão é de que esta declaração de apoio aconteça ainda na próxima semana. Se assim se configurar, disputa pelo Palácio dos Leões pode ter somente seis candidatos.
Outra possibilidade que pode reduzir o número de concorrentes ao governo do Maranhão é a posição do senador Roberto Rocha. Ele hoje é do PTB e ainda não definiu se vai ou não concorrer ao Palácio dos Leões. Se definir pela reeleição, Rocha deixa a disputa do governo com cinco pré-candidaturas.
Mas ainda há a possibilidade do Solidariedade de Simplício Araújo fazer a adesão à pré-candidatura a reeleição de Carlos Brandão. Há quem aposte que antes das convenções, que terão início em julho e vai até agosto, Simplício vá compor com a chapa majoritária do governador maranhense.
Se assim se configurar, quatro nomes disputarão o pleito este ano.
A maior dúvida, na verdade, é que – após todo este processo de pré-campanha, não há possibilidade de mais um nome sair de cena. Com tantas perdas de apoio, aliados do Leões apostam que o senador Weverton Rocha possa desistir de disputar o governo.
Em suas redes sociais o pedetista descarta esta possibilidade e ainda para mostrar que a decisão é certa, ainda mostra que nesta sexta-feira, 8, vai ter ato político de sua pré-campanha.
O fato é que o cenário leva para uma redução no número de candidatos ao governo do Maranhão. Resta saber se será for uma unidade no grupo do ex-governador Flávio Dino (PSB) ou se por uma união da oposição.
Reação
O senador Weverton Rocha não demorou a se manifestar após decisão da senadora Eliziane Gama (Cidadania) de pular do foguete do pedetista para o barco do governador Carlos Brandão (PSB).
Com uma crítica com muita incoerência, o senador disse que esperará Eliziane Gama no segundo turno. Ou seja, que mantém a pré-candidatura e ainda vai disputar o segundo turno da eleição para o governo.
Weverton assim agiu porque nas redes sociais, Eliziane Gama falou da “esperança” do senador do PDT desistir de sua candidatura ao governo e aderir ao projeto de Carlos Brandão.
Agenda ativa
Sobre esta desistência, o pedetista decidiu manter sua agenda de pré-campanha com o “Maranhão mais feliz” para esta sexta-feira, 8.
Além disto, o senador Weverton Rocha vai se reunir com o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, em um almoço.
Como dito, o partido está em federação com a REDE que já declarou apoio ao senador do PDT ainda em 2021.
Fatura
Eliziane Gama garantiu ao aderir ao projeto de Carlos Brandão a Secretaria Estadual de Turismo, que ficou com Paulo Matos.
Além disto, a garantia de milhares de votos para ajudar eleger o marido, Inácio Melo (PSDB), a deputado estadual e também a vaga a segundo suplente de senador ao irmão da senadora, Eliel Gama, na chapa de Flávio Dino.
Nos bastidores, os governistas disseram que a fatura não é alta e que o desgaste de Weverton Rocha vale a pena pelos espaços concedidos.
Prazos
Serão cerca de 90 dias para que nominatas para chapas de deputado estadual e federação sejam definidas assim como a chapa majoritária.
São pouco mais de três meses para esta definição de manter ou não os nomes dos partidos na disputa.
As nominatas para deputado estadual e federal também obedecem a este prazo incluindo os partidos em federação, que tem até maior para ter a união homologada pela Justiça Eleitoral.
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