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Oposição chega ao fim da janela partidária esfacelada

Lahesio Bonfim, Roberto Rocha e Wellington do Curso não conseguiram se entender e chegam ao fim do prazo de troca troca partidária ainda com incertezas

Imirante

Atualizada em 02/05/2023 às 23h37
Para justificar perda do PTB, Lahesio Bonfim usou, mais uma vez, o discurso de vitimização e de perseguição
Para justificar perda do PTB, Lahesio Bonfim usou, mais uma vez, o discurso de vitimização e de perseguição (Foto: De Jesus/O Estado)

A janela partidária se fecha nesta sexta-feira, 1, e ficou claro que a oposição ao ex-governador Flávio Dino (PSB) não conseguiu se organizar para o pleito deste ano.

Com prazo para troca de partido chegando ao fim, o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim, por exemplo, ainda patina sobre a legenda que ele pretende disputar o governo do Maranhão. Ele está filiado no PTB e ainda tem o comando da comissão provisória da sigla no Maranhão.

Mas Bonfim perdeu o espaço dado pela direção nacional do PTB quando apresentou as nominatas para as disputas de deputado estadual e federal somente com nomes de interesse próprio deixando de fora outros nomes esperados pela direção nacional.

Diante disto, o PTB passará para as mãos do senador Roberto Rocha, que assinou a ficha de filiação no partido após aguardar até o último momento para se filiar ao PL, de Josimar de Maranhãozinho, a pedido do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

Rocha fica com o comando do partido e já manifestou interesse de ter Lahesio Bonfim na sigla. Este, por fim, usou o discurso de perseguido e injustiçado de novo e partiu para o ataque contra o senador.

Além dos dois opositores a Dino, o outro desta ala que ainda sofre com a indefinição é o deputado estadual Wellington do Curso. Ele aguarda Lahesio Bonfim se definir entre o Agir 36 e o PSC do deputado federal Aluísio Mendes.

Assim, no fim do prazo de troca-troca de partido, o grupo do ex-governador Flávio Dino não tem uma oposição organizada de fato.

De dentro do grupo

O adversário mais forte contra o grupo de Flávio Dino e do futuro governador Carlos Brandão (PSB) vem do próprio grupo deles.

O senador Weverton Rocha (PDT) mesmo após toda a pressão recebida do Palácio dos Leões, decidiu manter a pré-candidatura ao governo do Maranhão.

Ele aparece a frente em pesquisas de intenção de voto e mostra articulação nacional coesa, o que vem garantindo apoios.

Acordos de Othelino

Sobre pressões e cooptações, Flávio Dino falou sobre o nome que será sua primeira suplente de senadora.

Ele anunciou Ana Paula Lobato, esposa do presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), deixando claro o acordo que foi feito para que Othelino abandonasse Weverton Rocha.

E no pacote de vantagens para deixar de lado a parceria que parecia ser inabalável, Othelino ainda vislumbra uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE) já em janeiro de 2023.

Ainda resta a definição nacional

O ex-secretário de Educação, Felipe Camarão, fez festa no PT maranhense para anunciar que ele será o candidato a vice na chapa de Carlos Brandão.

Ele reuniu além de Brandão, o ex-governador Flávio Dino e os petistas do Palácio dos Leões para fazer o anúncio na tarde da quinta-feira, 31.

A questão é que esta decisão de Camarão e seus aliados do PT precisam aguardar a definição da direção nacional após o encontro de tática do partido. Até lá, o espaço de vice de Felipe Camarão é garantindo somente por parte do PT no Maranhão.
 

Adesão do PL

Já tem data prevista para o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) anunciar a adesão à candidatura de Carlos Brandão ao governo.

A previsão é de que até o dia 15 este comunicado seja feito assim como será anunciado que Maranhãozinho vai concorrer a reeleição abandonando assim sua pré-candidatura ao governo.

Sobre a fatura a ser paga por Brandão a Josimar, este ainda dialoga a respeito. O que já está pronto, na verdade, é o discurso para justificar a adesão. Assim como André Fufuca e Othelino Neto, a “união para o bem do Maranhão” será o tom.

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