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Os indefinidos às vésperas do fechamento da janela partidáriartidária

O senador Roberto Rocha e o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto, tem cinco dias para definir rumos partidários para as eleições de 2022

Imirante

Atualizada em 02/05/2023 às 23h37
Senador Roberto Rocha tentou ficar com o PL e não conseguiu
Senador Roberto Rocha tentou ficar com o PL e não conseguiu (Divulgação)

A última semana da janela partidária já começou e alguns atores políticos ainda aguardam costuras para definir o partido que irão se filiar para disputar as eleições deste ano. O senador Roberto Rocha (ainda no PSDB) mantém a corrida em busca de uma nova sigla para o pleito de 2022. Rocha tanto não tem partido como não definiu qual mandato vai disputar: se ao governo ou se vai tentar a reeleição. 

Dos que ainda trabalham para organizar a filiação partidária, Roberto Rocha parece ser o que tem mais dificuldades. Apesar de quase oito anos como senador, ele não conseguiu construir um grupo e agora tenta buscar uma legenda que ele possa comandar. O problema é que quase todos os partidos têm “donos”, o que dificulta a tomada de comando por parte de Rocha. 

Outro que ainda não decidiu abertamente sobre seu futuro partidário é o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB). Ele ainda não disse se sai ou se fica na sua atual sigla. A decisão de Othelino está ligada diretamente a posição que ele terá na disputa pelo governo do Maranhão. 

Atualmente, o presidente da Assembleia Legislativa ainda é visto como aliado do projeto do senador do PDT, Weverton Rocha, mas alguns movimentos de algumas semanas passadas, mostrou a possibilidade de Othelino mudar de lado de descer do foguete de Weverton para embarcar no barco de Brandão. 

Quem também ainda busca um abrigo partidário é o deputado estadual Wellington do Curso. Ele ainda é do PSDB e tentar uma legenda que possa ser de oposição ao ainda governador Flávio Dino (PSB). Há quem acredite que ele possa ficar no ninho tucano – atualmente comandado pelo marido da senadora Eliziane Gama (Cidadania), Inácio Melo, que é aliado de Weverton Rocha – desde que o partido não apoie a candidatura de Dino ao Senado. 

São cinco dias para os acertos finais para os que tem mandato eletivo e pretende buscar a reeleição. Para os sem mandato, o prazo termina em seis dias.

Destino: Podemos 

Sobre os que não tem mandato e que ainda correm atrás de um partido para disputar as eleições, os ex-membros do Pros aliados do vereador Chico Carvalho (União Brasil) estão nesta lista. 

Ex-deputados como Raimundo Cutrim, Waldir Maranhão e Victor Mendes deixaram o Pros a cerca de uma semana após decisão nacional da legenda de apoiar a pré-candidatura de Weverton Rocha. 

As chapas proporcionais com 43 pré-candidatos a Assembleia Legislativa e 19 a Câmara dos Deputados podem acabar se filiando ao Podemos, ainda comandado pelo prefeito de São Luís, Eduardo Braide. 

Bolsonarista 

Sobre Roberto Rocha, o senador decidiu tentar se aliar com nomes mais ligados ao presidente da República Jair Bolsonaro (PL). 

Ele conversou com o prefeito de São Pedro dos Crentes (Agir 36), Lahesio Bonfim, para tentar organizar uma chapa mais “à direita”. 

Nos bastidores, se fala que uma pesquisa qualitativa interna teria feito o senador buscar este caminho. Ou seja, ele percebeu que ir para eleição sem o rótulo de bolsonarista é pior do que assumir a postura pró-Bolsonaro. 

Pendência 

Partidos como o União Brasil fechou as portas para novos filiados. Não há previsão para outros nomes entrarem no partido para a disputa eleitoral deste ano. 

Pelo visto, a pendência da legenda agora diz respeito somente ao nome que comandará a sigla no Maranhão. 

Disputam os deputados federais Pedro Lucas Fernandes e Juscelino Filho. O problema é que os dois estão agora em lados opostos e a presidência da sigla pode significar os rumos do partido na disputa pelo Palácio dos Leões. 

Filiação certa 

Quem vai se filiar nesta segunda-feira, 28, é o deputado federal Rubens Júnior. Ele será o mais novo petista do Maranhão. 

A ida de Rubens para o PT chegou a gerar um desconforto para o deputado federal Zé Carlos que achou melhor não causar confusão com a decisão nacional de aceitar o ex-membro do PCdoB. 

Antes de fechar com o PT, Rubens Júnior chegou a conversar com o PP do deputado federal André Fufuca. As conversas, porém, não avançaram. 

De saída 

O governador Flávio Dino (PSB) entra em sua última semana à frente do Palácio dos Leões. Ele sairá do governo do Maranhão na quinta-feira, 31. 

Esta tem sido a data falada pelo próprio Dino desde janeiro deste ano. Além dele, deixarão o governo também os chamados secretários-candidatos. 

Entre os que deixam as pastas estão Carlos Lula (Saúde), Felipe Camarão (Educação), Clayton Noleto (Infraestrutura) e Rogério Cafeteira (Esportes).

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