Investigação

Falso enfermeiro que atuava em São Luís e no interior é preso pela Polícia Federal

O homem confessou à PF que não havia terminado o curso de técnico de Enfermagem, e nem sequer chegou a cursar a graduação em Enfermagem.

Imirante.com, com informações da Polícia Federal

Atualizada em 26/03/2022 às 18h12
O falso enfermeiro exercia ilegalmente a profissão há pelo menos três anos.
O falso enfermeiro exercia ilegalmente a profissão há pelo menos três anos. (Foto: Reprodução)

SÃO LUÍS – A Polícia Federal prendeu, em flagrante, no último sábado (26), um homem que atuava ilegalmente em três hospitais (dois em São Luís e um no interior) como enfermeiro e como técnico de enfermagem.

O conduzido possuía registro no Coren-MA para ambos os ofícios, tendo iludido a autarquia federal com diplomas de conclusão falsos.

Interrogado pela Polícia Federal, o conduzido confessou que não havia terminado o curso de técnico de Enfermagem, e nem sequer chegou a cursar a graduação em Enfermagem, admitindo que adquiriu o diploma pelo valor de R$ 4.000 de “atravessadora” que garantiu que o documento passaria em todos os testes de autenticidade.

O falso enfermeiro exercia ilegalmente a profissão há pelo menos três anos, e relatou, ainda segundo a PF, que tem conhecimento de diversos outros “profissionais” que estão atuando com registros autênticos, porém adquiridos por meio de documentos falsos, ou seja, profissionais registrados no Coren-MA sem qualificação técnica e profissional, já que que não foram capacitados por cursos ou faculdades oficiais.

De acordo com a Polícia Federal, é "gravíssima" a conduta do conduzido, que expôs a risco a vida de número incontável de pacientes.

O crime praticado pelo falso enfermeiro foi o de uso de documento falso - art. 304 do Código Penal - cuja pena é de 2 dois a seis anos de reclusão, sem prejuízo de outros crimes ainda em apuração. Ele está à disposição da Justiça Federal.

A PF informou também que seguirá apurando os casos conexos, a fim de garantir que todos os falsos profissionais da saúde sejam afastados de suas funções e respondam criminalmente por seus atos.

O Imirante.com pediu uma resposta sobre o caso à assessoria de Comunicação do Coren-MA e aguarda retorno.

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