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Racismo no Brasil: causas, protestos e combate

Pesquisadores negros abordam o tema, que ganhou força nas últimas semanas em várias partes do mundo.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h07
A morte de Floyd fez reacender uma luta de séculos, que está longe de ser vencida, o fim da discriminação racial.
A morte de Floyd fez reacender uma luta de séculos, que está longe de ser vencida, o fim da discriminação racial. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - Após a morte do americano negro George Floyd, morto por um policial branco nos Estados Unidos, os protestos contra o racismo se espalharam em várias partes do mundo. A morte de Floyd fez reacender uma luta de séculos, que está longe de ser vencida, o fim da discriminação racial.

Aqui no Brasil, as manifestações ganharam força com a morte do menino João Pedro, baleado por policiais durante uma operação no Rio de Janeiro e, também, pela morte do filho negro de uma empregada doméstica, Miguel Otávio, que morreu ao cair de um prédio de luxo no Recife, enquanto estava aos cuidados da patroa, branca.

Para falar sobre a questão do racismo, eu converso com a professora Tatiana Raquel Reis Silva, que é doutora em Estudos Étnicos e Africanos pelo Programa de Pós-graduação em Estudos Étnicos e Africanos da Universidade Federal da Bahia. Ela também é professora adjunto do Departamento de História e Geografia da Universidade Estadual do Maranhão e atualmente tem desenvolvido pesquisa acadêmica enfocando as dinâmicas das relações de gênero em África, especialmente, os processos de ressignificação de identidade e empoderamento feminino, através do comércio informal transatlântico das rabidantes cabo-verdianas. Ao longo dos anos tem discutido questões de gênero, sexualidades, raça/etnia e violência.

Eu converso também com Dayanne da Silva Santos, mulher negra, ativista e de terreiro, que desde 2013 compõe a equipe de pesquisadores do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente da Universidade Federal do Maranhão e é doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Quem também faz parte dessa conversa é Vanderson Lima, que tem bacharel e licenciatura em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Maranhão, é estudante de História na Universidade Estadual do Maranhão e é professor da rede privada de São Luís.

Ouça o podcast:


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