Março Lilás

Maranhão deve registrar 890 novos casos de câncer do colo do útero

Caso a doença seja identificada na fase inicial, as chances de cura chegam a 100%.

Imirante.com, com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h08
A prevenção eficiente do câncer do colo do útero é a vacinação contra o HPV.
A prevenção eficiente do câncer do colo do útero é a vacinação contra o HPV. (Foto: divulgação)

SÃO LUÍS - O câncer do colo do útero é o segundo tipo mais prevalente no Maranhão. Até o final de 2020 devem ser registrados 890 novos casos no Estado, de acordo com a estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

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A campanha Março Lilás pretende conscientizar as mulheres a realizarem o exame Papanicolau frequentemente, o único capaz de detectar o câncer de colo de útero no começo. Caso a doença seja identificada na fase inicial, a chance de cura é muito alta.

Esse tipo de câncer é causado pela infecção por alguns tipos do Papilomavírus Humano, conhecido como HPV. A transmissão da infecção do HPV ocorre por via sexual.

“O câncer do colo do útero pode apresentar um desenvolvimento lento e sem sintomas na fase inicial. O grande número de casos em nosso Estado chama a atenção para a prevenção e diagnóstico precoce da doença”, pontua o médico oncologista da Carlos Eduardo Sá.

Sinais e sintomas

Nos casos mais avançados da doença, a mulher pode apresentar sangramento vaginal ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais. “Caso apareçam esses sintomas, a mulher precisa procurar ajuda médica para o diagnóstico e monitoramento da doença”, pontua o especialista.

Prevenção

A prevenção eficiente do câncer do colo do útero é a vacinação contra o HPV. Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos fazem parte do público-alvo da vacina. O uso de preservativo é uma medida que reduz o risco de contágio durante a relação sexual.

“Alguns fatores de riscos podem causar o câncer do colo do útero como o início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros, tabagismo e uso prolongado de pílulas anticoncepcionais”, explica o médico.

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