Em São Luís

Dupla é presa suspeita de tentar aplicar golpe em deputado

Adeildo Lima dos Santos e Nelson Gabriel da Silva Filho estariam solicitando dinheiro em nome de um padre de uma paróquia, no bairro do Cohatrac.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h10
Adeildo Lima dos Santos e  Nelson Gabriel da Silva Filho foram presos suspeitos de estelionato.
Adeildo Lima dos Santos e Nelson Gabriel da Silva Filho foram presos suspeitos de estelionato. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - Na tarde dessa terça-feira (15), o mototaxista Nelson Gabriel da Silva Filho e Adeildo Lima dos Santos foram detidos dentro da Assembleia Legislativa do Maranhão. Eles são suspeitos de tentativa de estelionato contra o deputado Roberto Costa (MDB).

De acordo com o Gabinete Militar da Assembleia Legislativa, Nelson Gabriel e Adeildo Lima estariam solicitando dinheiro em nome de um padre de uma paróquia, no bairro do Cohatrac. Os assessores de Roberto Costa ficaram em dúvida sobre o assunto e chamaram a segurança do local.

O major Jocenildo Silva de Sousa, delegado responsável pelo caso, disse que um dos suspeitos, ficou aguardando no estacionamento. “Segundo investigação preliminar, ele (Nelson Gabriel) teria sido orientado pelo comparsa, Adeildo Lima, que ficou do lado de fora da Assembleia, enquanto ele tratava com os assessores do parlamentar”, esclareceu.

Adeildo Lima tentou fugir da polícia, mas foi preso na Avenida Jerônimo de Albuquerque. Após as prisões, os suspeitos foram conduzidos até a 4ª Delegacia da Polícia Civil, no Vinhais, onde prestaram depoimento.

De acordo com informações da polícia, Nelson Gabriel e Adeildo Lima também são suspeitos de aplicar o mesmo golpe, recentemente, em um magistrado, no Fórum de São Luís.

Leia a versão do mototaxista

Ainda de acordo com o major Jocenildo Silva, segundo a versão contada por Nelson Gabriel, Adeildo se passava pelo padre da paróquia do Cohatrac.

“O Adeildo me chamou para fazer uma corrida. Eu busquei ele em sua residência. Quando chegou na Assembleia, ele pediu para eu pegar esse dinheiro, que é a encomenda do padre, dizendo que não poderia entrar porque não estava vestido com calça. Eu fui lá e ele ficou me esperando fora”, disse o mototaxista em depoimento à polícia.

Adeildo confessou a prática do crime, tentando obter valores em nome do padre, mas diz que não se passou por ele. ”Dessa vez eu errei. Eu pedi para ele pegar um dinheiro em nome do padre, mas não me passei pelo padre. Disse que eu era secretário do padre”, disse.

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