SÃO LUÍS – Uma paciente com dificuldades de locomoção enfrenta transtornos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Operária, em São Luís, desde a tarde desse domingo (26). Revoltada, a filha dela Michelle Ataíde, de 20 anos, relatou, na manhã de hoje (27), por telefone, a situação ao Imirante.com.
Por volta das 14h, Rosa Sebastiana da Silva, de 53 anos, foi à UPA buscar atendimento pois estava vomitando e com dores no estômago. Cinco horas depois, o médico disse, segundo a filha, que dona Rosa teria que ficar internada até que saísse o resultado dos exames. Desde então, ela e a mãe enfrentam o cansaço diante da lotação e longa espera.
A paciente possui uma platina no colo do fêmur e, apesar disso, tem que aguardar durante horas em uma poltrona na sala de tomar medicações, de acordo com filha. A jovem acrescentou que, embora o site do governo informe 14 leitos na ala amarela (observação), uma enfermeira disse a ela que, apenas, 12 estavam disponíveis e já ocupados.
“Ela já fez os exames, mas o médico ainda não chegou. Minha mãe sente muito frio e não pode nem se deitar porque os leitos estão lotados”, contou nesta manhã. Sem nenhum conforto, dona Rosa usou até uma cadeira para apoiar uma das pernas.
Nossa reportagem aguarda um posicionamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES).
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