SÃO LUÍS – Celso Oliveira, de 45 anos, perdeu a esposa em um acidente no Golden Park e está batalhando para criar a filha sozinho. No dia 14 de setembro, Luzivânia Brito e a filha Emanuele Brito Oliveira, de oito anos, se divertiam em um brinquedo conhecido como “Polvo”, quando foram arremessadas.

Após alguns dias internada, a mulher não resistiu. Desde então, Celso passou a ser pai e “mãe” da menina. Ele é proprietário de um estabelecimento de conserto de aparelhos eletrônicos, no Centro de São Luís. O seu ganha-pão, no entanto, fica fechado durante as manhãs porque alguém precisa cuidar das tarefas domésticas. “Eu tenho que cuidar da minha filha. Ajudo ela a fazer o dever de casa, faço o almoço, levo ela para o colégio”, contou ao Imirante.com.

Em razão desta situação, ele entrou com uma ação na Justiça no último dia 21, contra o Golden Park, para tentar receber uma indenização. Ele explicou que recebeu assistência do parque, apenas, para as despesas com o funeral da esposa. “Eles me ajudaram com R$ 2 mil”, afirmou. Porém, depois disso, não foi mais procurado por nenhum representante do parque.

Ouça a entrevista concedida à Rádio Mirante AM:

Indiciados

No dia 7 de outubro, foram concluídas as investigações do caso. No dia seguinte, foi divulgado o laudo do Instituto de Criminalística (Icrim) atestando que o brinquedo não apresentava as condições adequadas para funcionamento e utilização. Segundo a delegada Irla Lima, titular do 1º Distrito Policial e a responsável pelo caso, foram indiciados criminalmente o gerente do estabelecimento e o engenheiro mecânico que emitiu documento atestando a segurança do brinquedo.

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