SÃO LUÍS - Após a morte de Luzivânia Brito, na manhã desta terça-feira (22), o marido Celso Oliveira, 45, esteve no Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão 1), em São Luís, e falou sobre a morte da esposa, que morreu depois de um acidente, com a filha, num parque de diversões instalado no Aterro do Bacanga, na capital.
Em entrevista, ele falou que a direção do parque de diversões onde aconteceu o acidente chegou a procurá-lo para prestar assistência. "Tinham prometido uma reunião comigo hoje, antes da minha esposa falecer, para prestar toda a assistência necessária. Prometerem uma ajuda de custos até ela sair desse estado, mas ainda estou esperando o contato deles. Agora, com a morte dela, eu estou com o estado emocional muito abalado, mas eles já me procuraram, sim, então vou esperar", explicou.
Parentes e amigos estiveram no hospital durante toda a manhã desta terça, até o corpo de Luzivânia ser levado para o Instituto Médico Legal (IML). A família cobra que os responsáveis sejam punidos e pedem que este caso não seja esquecido.
"Minha esposa saiu para se divertir com a minha filha, ela estava trabalhando, estava tudo bem. Desde que eu fiquei sabendo dessa tragédia, estou sem conseguir dormir, com minha loja fechada", lamenta Celso, emocionado.
O marido da vítima também disse que já procurou a Justiça. "Eu já procurei a Justiça, porque eu vou ter que criar minha filha sozinho. Na verdade, estou muito bem amparado pela família dela, que considero como minha família também", revela.
Nos próximos dias, o corpo deve ser levado para o município de Mirador, a 485 km de São Luís, onde será velado.
Na manhã desta terça-feira (22), o Imirante.com registrou que o parque onde aconteceu o acidente está terminando de ser desmontado.
Entenda
Morreu, por volta das 6h desta terça-feira (22) a mulher que sofreu um acidente, com a filha, em um parque de diversões, instalado no Aterro do Bacanga, em São Luís. Luzivânia Brito, de 39 anos, estava internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I).
Ela e a filha foram arremessadas do brinquedo conhecido como "Polvo", do Golden Park, no último dia 14. Emanuele Oliveira, de oito anos, teve alguns ferimentos, mas recebeu alta horas depois do acidente.
Dois dias após o acidente, a vítima, que estava em coma, acordou, mas continuou sedada devido às fortes dores que sentia. O marido conversou com o Imirante.com naquele dia, quando expressou certo alívio. “Descansei mais meu coração. Eu estava muito preocupado", contou. O quadro da paciente era considerado estável.
Após morte de esposa em parque, marido diz que já procurou a Justiça
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