Após dias internada

Morre vítima de acidente em parque de diversões

Ela e a filha foram arremessadas de brinquedo no último dia 14.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h39
(Foto: Arquivo)

SÃO LUÍS – Morreu, por volta das 6h desta terça-feira (22) a mulher que sofreu um acidente, com a filha, em um parque de diversões, instalado no Aterro do Bacanga, em São Luís. Luzivânia Brito, de 39 anos, estava internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I).

Ela e a filha foram arremessadas do brinquedo conhecido como "Polvo", do Golden Park, no último dia 14. Emanuele Oliveira, de oito anos, teve alguns ferimentos, mas recebeu alta horas depois do acidente.

Segundo o marido de Luzivânia, Celso Oliveira, de 45 anos, o corpo deverá ser levado para o município de Mirador, onde vive a família da esposa para ser velado.

Dois dias após o acidente, a vítima, que estava em coma, acordou, mas continuou sedada devido às fortes dores que sentia. O marido conversou com o Imirante.com naquele dia, quando expressou certo alívio. “Descansei mais meu coração. Eu estava muito preocupado", contou. O quadro da paciente era considerado estável.

Interdição

O Golden Park foi interditado pelo Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-MA) após fiscalização no dia 15. O órgão identificou que não há comprovação de que o consumidor esteja seguro. Não havia placas informativas de contraindicação de uso do brinquedo, como a altura mínima e peso, por exemplo. O Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão (Inmeq) vistoriou os equipamentos de primeiros socorros do Golden Park e constatou que o parque não possui desfibrilador e o aparelho de aferição de pressão arterial apresentava irregularidade.

Investigação

Uma equipe do Instituto de Criminalística (Icrim) esteve no Golden Park no dia 16 para periciar o brinquedo "Polvo". Por várias vezes, os técnicos puseram o brinquedo em funcionamento e diante dos responsáveis pelo parque fizeram as anotações pertinentes. Também foi analisada a estrutura geral do parque e licenças para a atividade. Para a equipe foram entregues documentações referentes ao funcionamento e à estrutura do estabelecimento.

A conclusão do laudo foi prevista para até dez dias, mas, em razão da complexidade do caso e das análises a serem feitas paralelamente ao laudo, o prazo pode ser maior.

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