SÃO LUÍS - Em entrevista à Rádio Mirante AM, na tarde desta segunda-feira (10), o delegado Marco Antônio Ramos Fonseca, da Delegacia de Homicídios de São Luís, falou sobre o andamento das investigações da morte do médico Luiz Alfredo Guterres, no último domingo (9).

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Segundo o delegado, no dia do crime, os criminosos não entram na casa com o médico, como havia sido dito anteriormente. As imagens das câmeras de segurança mostram que o médico entrou em casa e fechou o portão. Dois minutos depois, os criminosos chegaram em uma Pajero modelo TR4 e forçaram o portão com o carro. Pelas câmeras de segurança, fica claro que a casa do médico era o alvo, o que descarta um assalto aleatório.

“Havia outras casas em condições de serem invadidas, pois tinham vizinhos com os portões abertos, mas os criminosos preferiram dar a volta no quarteirão e, depois, invadir a casa do médico”, explicou Marcos Antônio.

O delegado informou, ainda, as circunstâncias que, o carro usado pelos criminosos foi roubado do estacionamento do aeroporto de São Luís na noite de quinta-feira (6).

“O dono deixou ele (Pajero) lá, viajou e ia pegar no dia seguinte. Mas, quando ele voltou, não o encontrou mais. Tem imagens desse carro circulando pela cidade na área do São Francisco”, disse o delegado.

O que intriga a polícia é como o carro saiu do aeroporto, pois não há registro, o ticket dele continua como ativo, indicando que ele ainda estava no estacionamento.

“Nós precisamos saber como esse carro saiu de lá, porque até agora o ticket está como não sendo pago, cronometrando o tempo. A gente vê que lá no aeroporto, por estar em reformas, não há videomonitoramento na área do estacionamento, e isso é uma coisa muito séria. Então, precisamos saber de que forma essa carro saiu de lá, porque não foi pela entrada principal”, afirmou Marco Antônio.

As investigações apontam que o médico foi baleado ao tentar tomar o revólver de um dos assaltantes, mas, como eram três contra um, ele acabou sendo atingido com um tiro no pescoço e morrendo no local.

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