BRASÍLIA – O governo da Coreia do Sul rejeitou hoje (6) as exigências da Coreia do Norte para reativar as operações do complexo industrial de Kaesong. “As exigências do Norte são incompreensíveis e injustas”, disse o porta-voz do Ministério da Unificação, responsável pelos assuntos das duas Coreias, Kim Hyung-seok. Segundo o porta-voz do governo sul-coreano, o que se deseja é buscar o diálogo.
O parque industrial, aberto no território da Coreia do Norte em 2004, funcionava como o único polo de cooperação entre as duas Coreias, mas as atividades foram suspensas por tempo indeterminado em meio às ameaças de uma guerra nuclear deflagrada pelos norte-coreanos.
Ontem (5), a Comissão Nacional de Defesa da Coreia do Norte, liderada pelo presidente do país, Kim Jong-un, admitiu reiniciar as operações no complexo industrial se a Coreia do Sul abandonar o que chamou de “atos hostis e provocações militares”.
Jong-un referiu-se aos preparativos para um exercício militar conjunto da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, em agosto, e ao uso de balões para enviar à Coreia do Norte panfletos com críticas ao governo do país.
Cerca de 53 mil norte-coreanos trabalhavam em Kaesong até o início de abril, mas todos os funcionários foram retirados do parque industrial, inclusive os da Coreia do Sul. Os últimos operários saíram no dia 3.
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