São Luís

Conflito entre estudantes de escolas públicas acaba em morte

Jeremias de Jesus Ferreira foi esfaqueado na altura do pescoço e morreu nesta segunda-feira.

Pedro Sobrinho - Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h47

SÃO LUÍS - Um estudante de uma escola pública da Vila Embratel, identificado como Jeremias de Jesus Ferreira, 16 anos, morreu, ontem (4), no hospital Djalma Marques, o Socorrão I. De acordo com informações, o estudante foi esfaqueado no último dia 28, nas imediações do ginásio Costa Rodrigues, no centro da cidade. O crime foi praticado por Norianderson Costa Maciel, vulgo Chocolate, 18 anos, aluno da escola Bernardo Coelho de Almeida (BCA).

A diretora da escola (BCA), Vanda Sandes Bastos, disse que um grupo de alunos de uma escola pública da Vila Embratel participava de uma passeata no centro da cidade. De repente, teve início uma confusão entre os alunos das duas escolas. Vanda Santos declarou não saber a origem do conflito.

Em conversa com Norianderson, que ainda chegou a ser preso e logo em seguida liberado, [ele] contou que um grupo de alunos da escola da Vila Embratel correu atrás dele e de um outro aluno da escola Bernardo Coelho de Almeida, conhecido por Bruno. Disse, ainda, que para se defender pegou uma faca e aplicou um golpe na altura do pescoço de Jeremias, que foi conduzido para o hospital Socorrão I, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ontem (4). Norianderson negou que a faca utilizada no crime seria dele. A diretora Vanda Santos afirmou que Norianderson não teria assistido aula no dia em que aconteceu a confusão.

A diretora lamentou o episódio envolvendo a juventude e estudantes. Disse que o corpo docente da escola tem se mobilizado dando assistência às duas famílias.

- Procuramos ser solidários com as duas famílias vítimas dessa cultura de violência institucionalizada, em que os jovens são as maiores vítimas. Visitei a família do Jeremias, inclusive são evangélicos. Fizemos corrente de orações, mas infelizmente aconteceu o que não esperávamos: a tragédia. Uma cena triste e o que nos resta é lamentar pelas duas famílias e continuar a nossa luta na escola no combate à violência - defende.

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